Comportamento espacial da umidade do solo na zona das raízes do Bioma Caatinga
Autores
Carlos Alexandre Costa
Universidade Federal de Goiás
José Wellington Lopes
Universidade Federal do Ceará
Everton Pinheiro
Universidade Federal do Ceará
José Carlos Araújo
Universidade Federal do Ceará
Raimundo Gomes Filho
Universidade Federal de Goiás
Palavras-chave:
Caatinga, Solos, Reflectometria no domínio do tempo
Resumo
O objetivo deste trabalho foi representar a umidade do solo no perfil correspondente à zona das raízes a partir de sensores TDR em uma área preservada do Bioma Caatinga e analisar as equações de ajuste de umidade espacializadas sob diferentes camadas do perfil do solo. Para isso, foram analisadas três classes de solo (Argissolo Vermelho-Amarelo; Luvissolo Hipocrômico; Neossolo Litólico) presentes na Bacia Experimental de Aiuaba, Semiárido do Nordeste do Brasil. Os parâmetros físico-hídricos que representam as faixas limítrofes de retenção da água no solo (capacidade de campo, ponto de murcha permanente e umidade residual) foram coletados em quatro campanhas, em seis pontos e nos perfis correspondentes à profundidade efetiva das raízes totalizando 216 amostras analisadas. Para avaliação dos modelos de regressão utilizaram-se o coeficiente de determinação, a escala de Pearson e o índice de desempenho. Os resultados indicam que os parâmetros analisados são homogêneos para os perfis de solo estudados. O coeficiente de correlação de Pearson indica desempenho moderado para as equações de ajuste. Entretanto, o índice de confiança do modelo de regressão linear foi enquadrado como péssimo para o Argissolo Vermelho-Amarelo, sofrível para o Luvissolo Hipocrômico e mau para o Neossolo Litólico para os dados do mês chuvoso, e péssimo para todas as classes no período seco. Os usos dos modelos de regressão são mais recomendados para os períodos de maior umidade do solo.