Desempenho agronômico de variedades crioulas e híbridos de milho cultivados em diferentes sistemas de manejo

Autores

  • Alisson Araujo Universidade Federal de Viçosa
  • Delacyr Brandão Junior Universidade Federal de Minas Gerais
  • Izabel Cristina Ferreira Universidade Federal de Viçosa
  • Cândido Costa Universidade Federal de Minas Gerais
  • Bruna Porto Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Agricultura familiar, Produção orgânica, Manejo do solo, Sustentabilidade, Zea mays

Resumo

Apesar das variedades crioulas favorecerem a autonomia no processo produtivo na agricultura familiar, tem-se observado o seu abandono ao elevar-se o nível tecnológico empregado na lavoura, acreditando-se que apenas os cultivares modernos apresentam retorno econômico. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência de diferentes sistemas tecnológicos de manejo sobre os caracteres agronômicos de milho, provenientes de duas variedades crioulas (‘Argentino’ e ‘BR da Várzea’) e de dois híbridos. Os sistemas de manejo foram classificados como baixo, médio e alto nível tecnológico. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 4x3 (quatro genótipos de milho e três sistemas tecnológicos de manejo), em delineamento em blocos completos casualizados, em faixas, com três repetições. Avaliaram-se a emergência, a incidência de Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho), a precocidade e a sincronia do florescimento, plantas acamadas, o diâmetro do colmo, a altura da planta e da inserção da espiga, o estande final e a produtividade. O desempenho agronômico das variedades crioulas foi maximizado pelo incremento tecnológico, tanto quanto os híbridos. Práticas de manejo acessíveis, como a utilização de adubação orgânica e o controle alternativo de pragas, são capazes de maximizar a produção de grãos de milho.

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Publicado

2013-09-03

Edição

Seção

Fitotecnia