Influência do cultivo em laboratório em espécies Rhodophyta: avaliações fisiológicas e potencial antifúngico contra fitopatógenos

Autores

  • Levi Machado Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente
  • Silvia Matsumoto Universidade Federal do Espírito Santo
  • Geraldo Rogério Cuzzuol Universidade Federal do Espírito Santo
  • Luiz Fernando Oliveira Jr. Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

Fisiologia vegetal, Macroalgas, Carboidratos não estruturais, Pigmentos

Resumo

O presente estudo verificou as alterações ocorridas na fisiologia de três espécies de Rhodophyta por meio da análise da concentração de pigmentos e de carboidratos não estruturais, avaliando comparativamente algas coletadas da natureza e após 28 dias de cultivo em laboratório. Outro objetivo do estudo foi determinar se as espécies mantêm o potencial antifúngico após o período de cultivo em laboratório, correlacionando as mudanças ocorridas na fisiologia com as de bioatividade. Após a realização de cultivo em laboratório os resultados indicaram a tendência de redução nas concentrações de pigmentos nas três espécies de macroalgas, principalmente para as ficobiliproteínas. Para os carboidratos não estruturais não foi observado padrão de resposta das macroalgas em relação às condições avaliadas. Os extratos das macroalgas Ochtodes secundiramea e Palisada flagellifera, após cultivo em laboratório, apresentaram aumento significativo do potencial antifúngico positivamente correlacionado com a alteração na concentração e nas razões de clorofila a e pigmentos acessórios. A aplicação de técnicas de cultivo em laboratório das macroalgas foi uma ferramenta eficiente para o conhecimento da fisiologia, obtenção de biomassa e de compostos com aplicação biotecnológica, sem impactar populações naturais.

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Publicado

2013-11-07

Edição

Seção

Engenharia de Pesca