Tamanho de amostra para a estimação da população de percevejos na cultura de soja

Autores

  • Glauber Stürmer Universidade Federal de Santa Maria
  • Alberto Cargnelutti Filho Universidade Federal de Santa Maria
  • Jerson Vanderlei Guedes Universidade Federal de Santa Maria
  • Regis Stacke Universidade Federal de Santa Maria

Palavras-chave:

Dimensionamento amostral, Erro experimental, Pentatomidae

Resumo

É importante quantificar a população de percevejos da soja, para determinar as ações de controle necessárias para proteger a lavoura das perdas na produção, com redução dos custos e menor impacto ambiental. Os objetivos deste trabalho foram determinar o tamanho de amostra (número de pontos amostrais) para a estimação da média de densidade populacional de percevejos e verificar a variabilidade do tamanho de amostra entre as fases e as espécies de percevejos e os estádios fenológicos. Em 6,16 ha de soja, foi demarcado um gride de 154 pontos amostrais, espaçados de 20 × 20 m. Foram coletados dados de densidade populacional de percevejos ninfas e adultos das espécies Dichelops furcatus (Fabricius, 1775), Piezodorus guildinii (Westwood, 1873), Edessa meditabunda (Fabricius, 1794), Nezara viridula (Linnaeus, 1758), Euschistus heros (Fabricius, 1794) e Chinavia sp. (Say, 1832), por meio do pano-de-batida vertical, em 14 estádios fenológicos. Foram calculadas medidas de tendência central e de variabilidade, índice de Morisita e parâmetro k da distribuição binomial negativa. Foi verificada a homogeneidade de variâncias e calculado o tamanho de amostra. Há variabilidade do tamanho de amostra para a estimação da média de densidade populacional de percevejos entre as fases e as espécies de percevejos e entre os estádios fenológicos da soja. Menores tamanhos de amostra são necessários para as ninfas de P. guildinii e os estádios fenológicos finais (R6, R7.1, R7.3 e R8.2). Trinta e seis pontos amostrais são suficientes para estimar a média de densidade populacional de percevejos, para um erro de estimação igual a 30% da média estimada, com grau de confiança de 95%, nos estádios fenológicos finais (R6, R7.1, R7.3 e R8.2).

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Publicado

2013-11-07

Edição

Seção

Fitotecnia