Resposta à Sigatoka amarela de genótipos de bananeira nos tabuleiros costeiros de Sergipe, Brasil
Autores
Zilná Quirino
Universidade Federal de Sergipe
Ana Lédo
Embrapa Tabuleiros Costeiros
Viviane Talamini
Embrapa Tabuleiros Costeiros
Lucas Oliveira
Universidade Federal de Alagoas
Kelly Cristina Teixeira
Renorbio
Palavras-chave:
Musa spp., Banana-melhoramento genético, Plantas-resistência
Resumo
O Brasil tem baixa disponibilidade de cultivares comerciais produtivas com porte adequado e resistência à Sigatoka amarela. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento de diferentes genótipos de bananeira em relação à Sigatoka amarela em condições de tabuleiros costeiros de Sergipe. O experimento foi conduzido no Campo Experimental da Embrapa Tabuleiros Costeiros, no município de Nossa Senhora das Dores. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 22 genótipos e três repetições, seis plantas por parcela. Os genótipos testados foram: Enxerto-33, Japira-106, FHIA-23, YB42-17, YB42-47, FHIA-18, PA42-44, PA94-01, PV79-34, Pacovan Ken, Pacovan, Prata-Anã, Maravilha, Garantida, Princesa, Tropical, Maçã, Grande Naine, FHIA-02, Caipira, Bucaneiro e Thap Maeo. A severidade da Sigatoka amarela foi avaliada em 60, 270 e 420 dias após o plantio (DAP) (a partir de Julho/2009 até Julho/2010), utilizando uma escala descritiva de Stover. Em seguida, o índice de infecção foi calculado, aos 60, 270 e 420 DAP e comparados pelo teste de Scott-Knott a 5%. Observou-se que os genótipos têm o mesmo comportamento a 270 DAP. Aos 60 DAP, genótipos com menor índice de infecção foram Bucaneiro, Enxerto-33, Japira-106, YB42-17, FHIA-02, FHIA-18, FHIA-23, PA42-44, PA94-01, Caipira, Maçã, Prata-Anã e Thap Maeo. Aos 420 DAP, as taxas mais baixas foram obtidas para os genótipos YB42-17, FHIA-23, Princesa, YB42-47, Tropical, Grand Naine, Caipira, Macã, Garantida, Bucaneiro, Pacovan Ken e Thap Maeo.