Alternative substrates in the production of lettuce seedlings and their productivity in the field

Autores

  • Gustavo Castoldi Universidade Estadual Paulista
  • Mariângela Freiberger Universidade Estadual Paulista
  • Laércio Pivetta Universidade Estadual Paulista
  • Laerte Pivetta Universidade Estadual Paulista
  • Márcia Echer Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Palavras-chave:

Lactuca sativa L., Vermicomposto, Casca de arroz carbonizada, Pó de basalto

Resumo

Baseado na hipótese de que substratos alternativos poderiam melhorar a produtividade da cultura da alface pela produção de mudas de qualidade superior, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de diferentes substratos na produção de mudas dessa espécie e seu crescimento a campo. O estudo constou de duas etapas: a primeira consistiu da produção de mudas de alface e a segunda avaliou o desenvolvimento das mesmas a campo. Foram testados quatro substratos alternativos, obtidos a partir da mistura de vermicomposto destorroado e peneirado, areia esterilizada, casca de arroz carbonizada e pó de basalto, além do substrato comercial Plantmax HA. Na primeira etapa, conduzida em delineamento inteiramente casualizado e com quatro repetições, avaliou-se, 28 dias após a semeadura, altura, comprimento da raiz, número de folhas, área foliar e massa de matéria seca das mudas. Na etapa de campo, conduzida em delineamento de blocos ao acaso e com quatro repetições, as plantas foram colhidas 50 dias após o transplantio e foram avaliados diâmetro da cabeça, massa de matéria fresca, número de folhas e massa de matéria seca das folhas e do caule. Os substratos alternativos produziram mudas maiores e em menor tempo do que o substrato comercial, o que conferiu redução de 10 dias no ciclo total da cultura. A redução do período entre semeadura e colheita, aliada a aspectos relacionados à sustentabilidade, conferem a principal vantagem do uso dos substratos alternativos, uma vez que no campo a produtividade da cultura da alface não diferiu entre os tratamentos.

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Publicado

2014-01-28

Edição

Seção

Fitotecnia