Uso de antagonistas e produtos alternativos no manejo pós-colheita de podridão mole em pimentão
Palavras-chave:
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum, Controle biológico, Controle alternativo, FitopatologiaResumo
Visando o controle da podridão mole causada por Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (Pcc) em pimentão, foram avaliados 10 tratamentos: Bacillus spp.: isolado C116 (B. pumilus); Leveduras: isolados Lma (Rhodotorula aurantiaca) e Lms (R. glutinis); Fosfito de potássio e cálcio; Fontes de cálcio: CaCl2, Ca(CO3)2 e Ca(SO4)2; fungicida/bactericida orgânico Antica®; antibiótico Kasumin®. Após a determinação da concentração dos antagonistas e produtos alternativos pelo teste do antibiograma, foi realizado o teste in vivo, pela inoculação do patógeno, seis horas após os tratamentos com os antagonistas e produtos alternativos. Foram determinados o Período de Incubação (PI), Severidade da doença (SEV), Redução da severidade da doença (RSD%) e Área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Todos os tratamentos testados apresentaram maiores valores de PI e RSD% e menores valores de SEV e AACPD quando comparados à testemunha. Fosfito de cálcio, C116, Lms, Lma e fosfito de potássio foram significativamente superiores quando comparados como demais tratamentos. Pcc foi resistente ao Kasumin®, possuindo SEV e AACPD que não diferiram significativamente da testemunha.