Estresse hídrico e massa de sementes na germinação e crescimento de plântulas de Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith

Autores

  • João Paulo Almeida Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Charles Pinheiro Universidade Federal do Ceará
  • Bruno França Lessa Universidade Federal do Ceará
  • Fernanda Gomes Universidade Federal do Ceará
  • Sebastião Filho Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Cumaru, Germinação, Potencial osmótico

Resumo

Amburana cearensis, conhecida como cumaru, é uma espécie presente em todo bioma caatinga, sendo recomendada para recuperação de áreas degradadas e usos fitoterápicos. O objetivo do presente trabalho foi determinar os níveis de tolerância ao estresse hídrico na germinação e no crescimento de plântulas de cumaru em função da massa das sementes. Inicialmente as sementes foram pesadas e separadas em três classes (leves, médias e pesadas), sendo estas submetidas ao estresse hídrico, utilizando soluções de Polietilenoglicol 6000, em diferentes potenciais (0,0; -0,2; -0,4; - 0,6; -0,8 e -1,0 MPa) e colocadas para germinar na temperatura de 30 °C em câmaras de germinação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 6 (classes de massa x potencial hídrico). Para a avaliação da germinação, foram determinados a primeira contagem, porcentagem final e índice de velocidade de germinação, enquanto para a avaliação do crescimento das plântulas determinou-se o comprimento e massa seca do epicótilo e do eixo raiz + hipocótilo e a razão parte aérea/raiz. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade e quando se apresentaram normais, realizou-se análise de variância, comparação de médias e regressão. O decréscimo do potencial hídrico prejudica a germinação e o crescimento de plântulas oriundas de sementes médias e pesadas em relação às leves, sendo a partir do potencial -0,6 MPa uma condição estritamente limitante na formação de plântulas normais de A. cearensis.

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Publicado

2014-07-14

Edição

Seção

Fitotecnia