Mn foliar sobre a qualidade sanitária e lignina de sementes de soja convencional e resistente ao glifosato

Autores

  • Everson Carvalho Universidade Federal de Lavras
  • João Oliveira Universidade Federal de Lavras
  • Leandro Reis Universidade Federal de Lavras
  • Thaís Ferreira Universidade Federal de Lavras

Palavras-chave:

Glycine max, Manganês, Patógenos, Transgênicos

Resumo

O Mn pode estar associado à resistência das plantas aos fungos, por meio da lignificação ou inibição direta. Objetivou-se neste trabalho avaliar a aplicação foliar de Mn sobre a incidência de fungos, teores de Mn e de lignina nas sementes de soja oriundas de cultivares convencionais e de suas derivadas transgênicas resistentes ao glifosato (RR). O ensaio foi conduzido na Universidade Federal de Lavras, em blocos casualizados, com três repetições e esquema fatorial 4 x 4 x 2, sendo quatro cultivares de soja, duas convencionais e suas derivadas RR (BRS Celeste e BRS Baliza RR; BRSGO Jataí e BRS Silvânia RR), quatro doses de Mn via foliar (0; 200; 400 e 600 g Mn ha-1) e dois estádios de aplicação (R1 ou R3). Antes e após seis meses de armazenamento, as sementes foram submetidas ao teste de sanidade (Blotter test). Foram determinados os teores de Mn nas sementes e de lignina no tegumento. Verificou-se que a aplicação foliar de Mn proporciona menores incidências de Cercospora kikuchii, Fusarium spp. e Aspergillus spp. nas sementes de soja produzidas. O Mn aplicado via foliar na soja, tanto no estádio R1 como em R3, transloca até as sementes, mas não afeta a produção de lignina no tegumento das mesmas. Os teores de lignina no tegumento das sementes de soja são inferiores nas cultivares convencionais, Celeste e Jataí, em relação às suas derivadas transgênicas resistentes ao glifosato, Baliza RR e Silvânia RR.

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Publicado

2014-11-19

Edição

Seção

Fitotecnia