Emergência de plântulas de Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke (CAESALPINACEAE) em diferentes substratos e sombreamento

Autores

  • Juliano Gondin Universidade Federal do Acre
  • Josué Silva Universidade Federal do Acre
  • Charline Alves Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Alek Dutra Universidade Federal do Ceará
  • Lino Junior Secretaria de Estado de Meio Ambiente

Palavras-chave:

Luminosidade, Mudas florestais, Sementes, Vigor

Resumo

Paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) é uma espécie da floresta amazônica que vem sendo intensamente utilizada nos programas de reflorestamento, tanto por ser de crescimento rápido como pelo bom comportamento em plantios homogêneos. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de substratos e sombreamento sobre a emergência e o vigor de plântulas de paricá. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, em arranjo fatorial 10 x 2 (substrato e sombreamento). Os substratos comerciais utilizados foram casca de coco e terra vegetal, em mistura com casca de arroz, areia, pó de serra fresco e pó de serra curtido. Foram avaliados a emergência de plântulas, o índice de velocidade de emergência, o comprimento das raízes e da parte aérea, a matéria seca das raízes e da parte aérea, a frequência relativa e o tempo médio de emergência. Os substratos terra vegetal, casca de coco e casca de coco + areia em ambiente com 50% de sombreamento, e terra vegetal, terra vegetal + areia e casca de coco + areia a pleno sol proporcionaram os melhores resultados. A areia e o pó de serra fresco, ambos em mistura com casca de coco, podem ser usados na fase inicial de viveiro, devendo as mudas ser transplantadas para outro substrato ou o campo após 40 dias. A casca de arroz in natura não deve ser misturada com outros materiais para a utilização como substrato.

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Publicado

2015-02-11

Edição

Seção

Fitotecnia