Desenvolvimento e colonização micorrízica em mudas de embaúba adubadas com fosfato natural e material orgânico

Autores

  • Eudes da Silva Universidade Federal do Ceará
  • Vânia Freire Gomes Universidade Federal do Ceará
  • Paulo Mendes Filho Universidade Federal do Ceará
  • José Maria da Silva Júnior
  • Ricardo Luiz Ness Universidade Federal do Cariri

Palavras-chave:

Cecropia pachystachya Trécul, Fósforo, Micorriza, Adubação orgânica

Resumo

A Embaúba (Cecropia pachystachya Trécul) é uma espécie de comportamento pioneiro, rústica e de crescimento rápido, ideal para cultivo em solos de baixa fertilidade, o que justifica sua dependência em relação aos fungos micorrízicos arbusculares (FMA). A simbiose dessa planta com os FMA amplia sua eficiência na absorção dos nutrientes da solução do solo, principalmente os de pouca mobilidade como o fósforo, o que possibilita o uso de adubo fosfatado de baixa solubilidade na produção de mudas. Para avaliar essa possibilidade foi conduzido um trabalho em casa de vegetação por 120 dias, no qual foi testado o fosfato de rocha natural em cinco doses de P (0; 75; 150; 300 e 600 mg L-1), sobre a colonização por FMA e o desenvolvimento de mudas de embaúba cultivadas em substrato composto por solo natural (SN), solo natural com 50% (v/v) de solo esterilizado (SND) e solo natural com 25% (v/v) de material orgânico (SNM). Avaliou-se a altura, produção de massa seca da parte aérea, diâmetro do colo, teores de N, P, K, percentagem de colonização micorrízica radicular, número de esporo de FMA no substrato, a respiração basal do solo (RBS), o carbono da biomassa microbiana (CBM) e o quociente metabólico do solo (qCO2). O crescimento, diâmetro do colo e a produção de massa seca da parte aérea da embaúba não foram favorecidos pelos substratos e nem pelas doses de P. Todavia a colonização micorrízica radicular, a esporulação, RBS, CBM e qCO2 foram influenciadas pelas adubações fosfatada e orgânica adicionadas ao solo.

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Publicado

2016-03-03

Edição

Seção

Ciência do Solo