Formas de aplicação e doses de inseticidas sobre Aphis gossypii (Glover) (Hemiptera: Aphididae) em melão amarelo

Autores

  • Arlindo Garcia da Silva (85) 999574783

Palavras-chave:

Cucumis melo L.. Pulgão. Pulverização foliar. Quimigação.

Resumo

Para aperfeiçoar o manejo fitossanitário de pragas na cultura do melão (Cucumis melo L.), objetivou-se avaliar
os efeitos de formas de aplicação e doses de inseticidas sobre a eficiência de controle químico do pulgão A. gossypii. O
experimento foi realizado em 2010, na cidade de Fortaleza, Ceará, com melão amarelo cultivado em condições de campo.
O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, arranjo fatorial 2 x 4, com quatro repetições e parcelas de seis
plantas. Os tratamentos foram duas formas de aplicação (pulverização costal manual e insetigação por gotejamento) e quatro
doses de inseticida (0; 50; 100; 200% da dose recomendada pelo fabricante). Os inseticidas acefato e tiametoxam, testados
separadamente, foram aplicados em manejo de rotação de grupos químicos. A eficiência de controle foi avaliada sete dias
após o uso de cada inseticida. O acefato não apresentou diferença significativa entre as formas de aplicação, atingindo
eficiências de controle de 88,95 e 84,09% com 100 e 200% da dose recomendada, respectivamente. O tiametoxam não
diferiu significativamente quanto às formas de aplicação e doses testadas, apresentando eficiência de 100% em todos os
tratamentos. Atualmente, no Brasil, a utilização de acefato no melão está limitada à aplicação mecanizada devido ao risco de
contaminação. Diante dessa limitação, o controle do pulgão em meloeiro amarelo pode ser realizado via insetigação por gotejo
ou pulverização costal manual, devendo-se empregar, preferencialmente, 100% da dose recomendada de tiametoxam.

Biografia do Autor

Arlindo Garcia da Silva, (85) 999574783

 

             

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Publicado

2015-05-08

Edição

Seção

Engenharia Agrícola