Isotermas e calor isostérico de sementes de Buchenavia capitata (Vahl) Eichler

Autores

  • Arlindo Garcia da Silva (85) 999574783

Palavras-chave:

Modelagem matemática. Equilíbrio higroscópico. Atividade de água.

Resumo

Diante da importância do conhecimento da higroscopicidade e do calor isostérico para as operações de secagem e
armazenamento, objetivou-se neste trabalho determinar as isotermas de dessorção de sementes de Buchenavia capitata (Vahl)
Eichler, bem como ajustar diferentes modelos matemáticos aos dados experimentais, selecionando aquele que melhor representa
o fenômeno e, assim, utilizá-lo para determinar o calor isostérico de dessorção. Para obtenção do teor de água de equilíbrio
higroscópico utilizaram-se as sementes de B. capitata com teor de água inicial de 13,16 ± 0,17% base seca (b.s.). Para obtenção
das isotermas de dessorção das sementes, utilizou-se o método estático indireto, sendo a atividade de água (aw
) determinada por
meio do equipamento Hygropalm Model Aw 1. Para o controle da temperatura utilizou-se uma câmara tipo B.O.D., regulada
a 10; 20; 30 e 40 °C. Aos dados experimentais foram ajustados os modelos matemáticos frequentemente utilizados para
representação da higroscopicidade de produtos vegetais. O teor de água de equilíbrio higroscópico das sementes de Buchenavia
capitata (Vahl) Eichler é diretamente proporcional à atividade de água e decresce com o aumento de temperatura para um
mesmo valor de umidade relativa de equilíbrio. O modelo matemático de Copace é o que melhor representa a higroscopicidade
de sementes de B. capitata nas temperaturas e nas atividades de água estudadas. O calor isostérico de sementes de B. capitata
aumenta com a diminuição do teor de água de equilíbrio, sendo necessária maior quantidade de energia para retirar a água.

Biografia do Autor

Arlindo Garcia da Silva, (85) 999574783

 

             

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Publicado

2015-05-08

Edição

Seção

Engenharia Agrícola