Development of biofertilisers from calcined bones: production, and physicochemical and ecotoxicological analysis

Autores

Palavras-chave:

Desenvolvimento sustentável, Fertilizantes, Ossos, Tratamento térmico

Resumo

A carência do uso de outras matérias-primas além da bovina e da não padronização de protocolos na produção de farinhas de osso fomenta a investigação biotecnológica desse nicho de fertilizantes de base biológica. O objetivo foi desenvolver e caracterizar farinhas de ossos calcinados a partir de diferentes fontes animais e tratamentos térmicos. Fêmures bovinos, suínos e ovinos receberam tratamentos térmicos de 2h ou 4h e suas farinhas (FOC1, FOC2 e FOC3) foram comparadas à uma farinha de osso comercial com processamento desconhecido (FOCC-Unk). Na análise de produção, FOC1 e FOC3 tiveram maiores rendimentos do que FOC2 com 2h enquanto apenas FOC1 manteve a diferença para FOC2 com 4h. Nas análises físico-químicas, as farinhas calcinadas com 4h demonstraram morfologia granular mais clara e homogênea do que com 2h e FOCC-Unk e alta concentração mineral, alcançando o dobro da presença de fósforo e cálcio comparadas à FOCC-Unk. Na análise ecotoxicológica com Artemia salina, todas as farinhas testadas foram atóxicas, sendo FOC1 e FOC3 com 4h mais seguras do que as demais farinhas experimentais, chegando ao quádruplo ou ao dobro da concentração letal a 50% da FOCC-Unk respectivamente. Farinhas de osso bovino e ovino calcinadas por maior tempo demonstram ser mais promissoras do que suínas para geração de produtos nutricionais para solos ácidos.

Biografia do Autor

Elciane Maria do Nascimento, Universidade Federal do Ceará

Mestra pelo Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Federal do Ceará do Campus em Sobral (PPGB/UFC). Experiência em análises microscópicas e na área de bioprospecção.

Francisco Fábio Pereira de Souza, Universidade Federal do Ceará

Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Biotecnologia de Recursos Naturais da Universidade Federal do Ceará (PPGBRN/UFC), Departamento de Engenharia de Pesca. Bolsista de pós-doutorado em desenvolvimento tecnológico industrial do CNPq – Nível A. Experiência em análises microscópicas e na área de bioprospecção.

Murilo Sérgio da Silva Julião, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Professor permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais da Universidade Estadual do Ceará (PPGCN-UECE). Bolsista de Produtividade (BPI-FUNCAP). Experiência em análises químicas.

Ricardo Pires dos Santos, Universidade Federal do Ceará

Professor permanente do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Federal do Ceará do Campus em Sobral (PPGB/UFC). Experiência em análises físicas.

Marcelo Miranda de Melo, Universidade Federal do Ceará

Professor permanente do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Federal do Ceará do Campus em Sobral (PPGB/UFC). Experiência em análises estatísticas.

Igor Iuco Castro-Silva, Universidade Federal do Ceará

Professor permanente e Vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Federal do Ceará do Campus em Sobral (PPGB/UFC). Líder do Laboratório de Biomateriais (BIOMAT-UFC Sobral). Bolsista de Produtividade (BPI-FUNCAP). Experiência em análises microscópicas e na área de bioprospecção.

Downloads

Publicado

2025-01-08

Edição

Seção

Ciência do Solo