Indicações de transfusão de concentrado de hemácias em uma unidade de terapia intensiva neonatal

Autores

  • Kamilla Saraiva de Oliveira Hospital Infantil Albert Sabin
  • Rôsicler Pereira de Gois Hospital Infantil Albert Sabin

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e41930p1-5

Palavras-chave:

Recém-nascido, Transfusão de sangue, Prematuros, Terapia intensiva neonatal, Transfusão de hemácias

Resumo

Objetivo: Os recém-nascidos são os pacientes que mais consomem hemocomponentes em pediatria. Este estudo teve como objetivo avaliar os critérios de indicações de transfusões de concentrado de hemácias em neonatos em unidade de terapia intensiva neonatal. Metodologia: Estudo observacional, transversal, descritivo, realizado com neonatos admitidos na UTI neonatal de um hospital terciário em Fortaleza de janeiro a junho de 2017. Resultados: Foram 65 neonatos, sendo a maioria do sexo feminino, pré-termos e com peso maior de 2.500g. Os principais diagnósticos foram: malformações congênitas, infecção, prematuridade e asfixia perinatal. A fração inspirada de oxigênio (FiO2) foi o principal critério para hemotransfusão, seguida por apneia e pressão média/cardiopatia. Discussão: O grupo apresentou predomínio de neonatos do sexo feminino, prematuros limítrofes e com peso limítrofe ao nascer. O principal motivo para anemia entre os neonatos é a coleta excessiva de exames laboratoriais. Ventilação mecânica e sepse são os principais fatores associados. As principais indicações para hemotransfusão foram as maiores FiO2, pressão média de vias aéreas (MAP) elevada, apneias, cardiopatia cianótica e necessidade de cirurgia. Conclusão: A adoção de critérios de hemotransfusão nos neonatos levou ao aumento da segurança nas suas indicações. Contudo, medidas de prevenção da anemia precisam ser reforçadas.

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Publicado

2022-09-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS