PROJETOS DE LETRAMENTO NA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA
O documentário na sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.36517/revletras.41.2.5Resumo
Considerando os resultados de avaliações que medem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) dos alunos de escolas públicas reveladores de que muitos deles estão concluindo o último ciclo da educação básica sem alcançar o nível desejado de proficiência em língua portuguesa; considerando também as discussões acerca de o que e como ensinar nas aulas desse componente curricular, o presente artigo tem por objetivo discutir o papel dos projetos de letramento (KLEIMAN, 2000) no trabalho com os gêneros discursivos da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa (OLP), no caso, o documentário, gênero inserido na sexta edição da OLP, em 2019. Teoricamente, este estudo se ancora, de modo basilar, na concepção bakhtiniana de linguagem e nos estudos do letramento (KLEIMAN, 1995; 2000; SOARES, 2009; SANTOS, 2008; STREET, 2014; OLIVEIRA; TINOCO; SANTOS, 2011). Do ponto de vista metodológico, a pesquisa se configurou como uma pesquisa-ação, desenvolvida em uma abordagem qualitativa e interpretativista. Participaram da pesquisa 61 alunos de duas turmas de segundo ano do Novo Ensino Médio da Escola Estadual Alcides Wanderley da cidade de Carnaubais, no Rio Grande do Norte. Os resultados apontam que as práticas de leitura, escrita e reescrita durante a produção dos curtas-metragens possibilitaram o desenvolvimento de letramentos múltiplos. Além disso, o trabalho com o gênero documentário contribuiu para a formação do pensamento crítico, para o desenvolvimento da criatividade e da agência dos educandos, em uma perspectiva colaborativa e significativa de aprendizagem, capaz de motivar os alunos para as atividades pedagógicas e para a reflexão crítica sobre o que aprenderam, como aprenderam e para que eles aprenderam o que aprenderam na escola, de modo a prepará-los melhor para o exercício da cidadania e participação social.
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