DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA TRADUÇÃO DO POEMA THE TEMPLE OF NATURE, DE ERASMUS DARWIN
DOI:
https://doi.org/10.36517/revletras.42.1.4Resumo
Erasmus Darwin (1731-1802), avô de Charles Darwin (1809-1882), foi médico, naturalista, engenheiro, filósofo e poeta, tendo gozado de grande prestígio nos círculos intelectuais britânicos da segunda metade do séc. XVIII. Escreveu dois grandes poemas, The Botanic Garden (1789) e The Temple of Nature (1803), nos quais expunha ideias científicas ousadas e originais, incluindo uma teoria a respeito da origem da vida e da transformação das espécies que encontrará ecos no pensamento do neto. Amálgama de ciência e literatura, sua poesia constitui-se importante representante da mentalidade iluminista que caracterizou esse período da Europa ocidental. A tradução de sua poesia descobre uma série de desafios: no plano formal, impõe-se a questão, já muitas vezes debatida, da possibilidade de recriação do pentâmetro iâmbico. No campo lexical, a dificuldade reside no extenso vocabulário técnico de Erasmus – terminologia botânica, médica, geológica, etc. Apresentando um excerto do Canto II, procuramos discutir problemas e soluções encontrados ao longo da tradução de seu poema The Temple of Nature, bem como comentar a variedade de ideias nele apresentadas.
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