TRADUÇÃO COMENTADA DE ARCAÍSMOS NAS CARTAS DE MARIQUITA SÁNCHEZ
Resumo
A tradução de arcaísmos pode se tornar um desafio para o tradutor. Manter ou não estes termos deve ser uma decisão muito bem pensada, a depender do objetivo da tradução. Neste trabalho, buscamos apresentar e comentar trechos de cartas escritas por Mariquita Sánchez, dama da sociedade de Buenos Aires do século XIX, cuja tradução procurou reproduzir os termos arcaicos empregados pela missivista. Baseado nos trabalhos de crítica e análise tradutória de Costa (2019), apoiado nas teorias e estratégias tradutórias explicitadas por teóricos da área dos Estudos da Tradução, como Levý (2012), Berman (1999), Steiner (1975) e Rónai (2012), refletimos que a reprodução de arcaísmos na tradução recria a atmosfera e o tipo de linguagem utilizada por falantes do período em que os textos foram escritos, criando uma espécie de “ilusão” no leitor, como se estivessem lendo a obra escrita no seu idioma original, mesmo que esse cause uma certa “estranheza”.
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