Transbordamentos visuais e suas sonoridades
DOI:
https://doi.org/10.36517/vazppgartesufc2020.1.08Palavras-chave:
Fotografia, Pesquisa Poética, Candal, Habitar, MemóriaResumo
O artigo tem por objetivo refletir sobre a fotografia como um ato de projetar e projetar-se no território, analisando os processos que amparam a realização de práticas artísticas híbridas, unindo imagem e som. Considerando a poética resultante de interações com o local e sua população, identifica-se num primeiro momento as memórias sociais do lugar fomentando a produção artística, que posteriormente contaminará a paisagem com vistas à participação da coletividade na recepção de uma experiência estética. Retroalimentando a memória coletiva e caracterizando uma apropriação política do espaço urbano (trans)formadora do sentido de habitar, a obra resulta da elaboração de gestos coletivos que conferem-lhe significados experienciais e existenciais, ecoando internalizações poéticas de um “estar junto” no mundo.