[Artigo] Na floresta escura da escritura: Gonçalo M. Tavares e Roland Barthes

Autores/as

  • Gisela Anauate Bergonzoni

Resumen

A literatura de Gonçalo M. Tavares (1970-) reivindica constantemente uma reinvenção da língua, que passa por uma afirmação do estilo e pela tensão entre uma linguagem partilhada e uma linguagem particular, “da floresta”, que não se dobraria às convenções. O presente artigo analisa como essas questões são problematizadas nas seguintes obras: “A perna esquerda de Paris”, seguido de “Roland Barthes e Robert Musil” (2004), “O senhor Walser” (2006), “Breves notas sobre as ligações” (2009) e “Atlas do corpo e da imaginação: teoria, fragmentos e imagens” (2013). Busco aproximar, neste estudo, a poética de Tavares de diversas obras do pensador francês Roland Barthes (1915-1980), sobretudo no que concerne à “idiorritmia”, às escrituras ilegíveis e à hibridização de gêneros.

Publicado

2018-06-29

Cómo citar

Bergonzoni, G. A. (2018). [Artigo] Na floresta escura da escritura: Gonçalo M. Tavares e Roland Barthes. Revista Vazantes, 2(1), 124–134. Recuperado a partir de http://periodicos.ufc.br/vazantes/article/view/32929