O estatuto da música tonal em Susanne Langer

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36517/Argumentos.23.3

Palabras clave:

Susanne Langer. Música. Simbolismo. Forma.

Resumen

Este artigo tem como objetivo entender em que termos a música, para Susanne Langer, é interpretada à luz de uma Filosofia das Formas Simbólicas. Esta expressão, por sua vez, é a que designa o programa teórico de seu mestre, Ernst Cassirer. A teoria da arte que Langer propõe, em Filosofia em nova chave e em Sentimento e Forma, se pretende uma continuidade da crítica da cultura empreendida por Cassirer, a qual se fundamenta na ideia de que, uma vez demonstrada a necessidade do simbolismo (função psicológica sem a qual não há cultura), cabe à filosofia compreender e acompanhar o desenvolvimento histórico dos  modos de manifestação do Espírito. A música, enquanto a mais abstrata das artes, é um modo particular de simbolismo cujo amadurecimento de sua forma interna desemboca no que chamamos hoje de música tonal. O tonalismo é o estágio em que a música atinge sua maior idade justamente por ter se mostrado capaz de operar a partir de leis próprias, sendo assim, o resultado de um longo processo de constituição da forma musical.

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Biografía del autor/a

Ivânio Lopes de Azevedo Júnior, Universidade Federal do Cariri (UFCA)

Doutor em Educação, Professor de Filosofia e Música da UFCA.

Ilana Viana do Amaral, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Doutora em Filosofia, Professora de Filosofia da UECE.

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Publicado

2020-04-19 — Actualizado el 2020-04-19

Cómo citar

Azevedo Júnior, I. L. de, & Amaral, I. V. do. (2020). O estatuto da música tonal em Susanne Langer. Argumentos - Revista De Filosofia, 12(23), 42–52. https://doi.org/10.36517/Argumentos.23.3

Número

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