MUDANÇAS NAS MATRIZES CURRICULARES DA ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA ÍNDIA VANUÍRE (SP)

OS DESAFIOS DE UM CURRÍCULO ESPECÍFICO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/eemd.v47i94.93600

Palavras-chave:

Educação Escolar Indígena, Ensino Médio, Matriz Curricular Indígena, Plataformas Digitais

Resumo

Considerando as mudanças que a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC-SP) realizou na Educação Básica até o presente ano de 2024, e com foco na reforma do Ensino Médio, esta análise tem como objetivo investigar as semelhanças e diferentes entre a educação escolar indígena e a não-indígena nesta etapa do ensino. Para isso, foi analisada a matriz curricular do Ensino Médio vigente na escola em comparação à matriz oficial de escolas não-indígenas da rede estadual. Constatando que não há materiais didáticos e acesso a plataformas digitais oficiais que atendam a todos os componentes curriculares divergentes da matriz não-indígena, e que também atingem as salas do Ensino Fundamental por serem multisseriadas, foi necessário realizar uma reflexão a respeito das possibilidades e desafios da prática de um currículo decolonial que garanta a qualidade de ensino aos estudantes indígenas.

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Biografia do Autor

Rafael Pereira Simonetti, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Especialista em Comunicação
Popular e Comunitária pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Licenciado em Ciências Sociais pela
Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professor Especialista em Currículo da Diretoria de Ensino Região
de Tupã (SP).

Maria Luzia Silva Mariano, Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera - Unopar

Professora titular da Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera. Graduada em Ciências Sociais, Pedagogia e Serviço Social. Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Londrina.

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2025-07-05

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