O USO DE EPI’S EM AMBIENTES ARQUIVÍSTICOS

Abstract

O presente trabalho busca discorrer acerca dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) e a importância do seu uso em ambientes de trabalho, notadamente, o arquivístico. Os riscos inerentes ao ambiente laboral podem comprometer a saúde e a segurança dos profissionais e usuários, como os riscos de acidentes (utilização de máquinas e equipamentos sem proteção); ergonômicos (postura inadequada, repetição de tarefas); físicos (ruídos, temperaturas extremas); químicos (substâncias ou produtos que penetram no organismo pela via respiratória ou por ingestão); e biológicos (fungos, bactérias, vírus). Os arquivos, pela natureza da sua ocupação, são ambientes favoráveis ao desenvolvimento dos mais diversos processos de poluição, pois acumulam grandes quantidades de papéis, além da nossa situação cultural, que tende a transformar estes espaços em locais insalubres, tanto para os profissionais que ali atuam, quanto para os seus usuários. Para minimizar a exposição de todos a essas condições adversas, o conhecimento, a informação e o uso de EPI’s são de fundamental importância. O Brasil possui leis e normas que regulamentam a saúde e a segurança no ambiente de trabalho: as leis trabalhistas, Lei Orgânica da Saúde, Normas Regulamentadoras, Normas Operacionais da Saúde do Trabalhador, e a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. A Norma Regulamentadora Nº 06 (NR6) dispõe sobre os EPI’s: conceito, normas para fabricação e venda, fiscalização e responsabilidades. No anexo I, a normativa lista os equipamentos considerados de proteção individual, assim categorizados: EPI’s para proteção da cabeça, dos olhos e face, auditiva, respiratória, do tronco, dos membros superiores, dos membros inferiores, do corpo inteiro, e contra quedas com diferença de nível. O conhecimento de todas essas informações é bastante relevante. No entanto, é imperiosa a observância e a prática delas no dia a dia, tanto pelos profissionais da área, quanto pelos usuários.