A REFORMA DOS TRATADOS BILATERAIS DE INVESTIMENTO

À PROCURA DO EQUILÍBRIO ENTRE A DEFESA DOS INTERESSES OFENSIVOS E OS INTERESSES DEFENSIVOS

Autores

Resumo

O presente artigo analisa a recente reforma dos Tratados Bilaterais de Investimento (BITs), com ênfase nas mudanças impulsionadas pela União Europeia a partir do Tratado de Lisboa. Diante do crescente tensionamento geopolítico e da fragmentação dos fluxos internacionais de comércio e investimento, os Estados buscam redefinir os padrões de proteção aos investidores estrangeiros, equilibrando seus direitos com a necessidade de preservar a autonomia regulatória e os interesses públicos nacionais. A nova geração de BITs reflete essa transição paradigmática, incorporando cláusulas relativas a direitos humanos, desenvolvimento sustentável e responsabilidade social. No entanto, surgem desafios quanto à definição de um nível justo de proteção ao investimento e à convivência normativa entre os tratados antigos e os novos. O texto propõe uma reflexão crítica sobre os limites e possibilidades desse novo modelo regulatório.

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Biografia do Autor

Maria João Palma, University Center Augusto Motta

Mestre em Desenvolvimento Local pelo Centro Universitário Augusto Motta, UNISUAM, Especialista em Artes Visuais e graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Faculdade de Filosofia de Campos. Possui capacitação em Metodologias Ativas por Havard. É professora do Centro Universitário Augusto Motta nos cursos de jornalismo, publicidade e design gráfico.

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Publicado

2025-06-09

Como Citar

Palma, M. J. (2025). A REFORMA DOS TRATADOS BILATERAIS DE INVESTIMENTO: À PROCURA DO EQUILÍBRIO ENTRE A DEFESA DOS INTERESSES OFENSIVOS E OS INTERESSES DEFENSIVOS. Nomos: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Direito Da UFC, 44(2), 157–167. Recuperado de https://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/95513

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Artigos