Economia política da canção
Do tropicalismo ao pop-periférico
DOI:
https://doi.org/10.36517/psg.v10i1.42226Resumo
Esse artigo é parte do projeto de pesquisa que pretende observar em gêneros de nossa música popular massiva – funk, sertanejo, axé music, etc. – agenciamentos políticos caros a questões de comportamento e de estética musical. A partir de pesquisa prévia em torno do tropicalismo musical e suas relações com a indústria cultural que se gestava no Milagre Econômico da ditadura militar (1964-1985), cotejamos nesse trabalho a insurgência de gêneros pop-periféricos com as últimas ondas de desenvolvimento econômico no país - em especial nos anos Lula. Nossa hipótese geral é de que políticas de desenvolvimento, sobretudo as voltadas para o consumo de uma então “nova classe média”, implicaram um novo desenho de classe no ato de se fazer e consumir música pop no Brasil. Tal fenômeno teria (em parte) provocado avaliações negativas sobre o estado da arte de nossa música (tanto na crítica jornalística em cadernos de cultura como em espaços da academia).
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