Inadequacy, isolation and melancholy: young people in brazilian films during the development of bolsonarism
DOI:
https://doi.org/10.36517/psg.v16i1.96074Keywords:
Bolsonarism; Brazilian films; Like water through stone; The sky above; Youth.Abstract
The depictions of youth in brazilian movies during the period of bolsonarism’s rise are marked by a hopelessness that manifests itself, on the one hand, in anguish, torpor, and paralysis, and, on the other, in anxiety, haste, and heightened intensity. In this article, we examine twelve feature films released in the twelve years preceding Jair Bolsonaro's presidency based on the perception of these characteristics in the behaviors of their young protagonists. We also analyze how these behaviors reflect the state of mind of a country on the verge of seeing a right-wing authoritarian movement come to power. Like water through stone (2010), by Marília Rocha, and The sky above (2011), by Sérgio Borges, are the reference films in the analysis, which also cites Arabia (2018), by Afonso Uchôa and João Dumans, The vulgar hours (2013), by Rodrigo de Oliveira and Vitor Graize, Neon bull (2016), by Gabriel Mascaro, Cão sem dono (2007), by Beto Brant and Renato Ciasca, Colors (2013), by Francisco Garcia, Body electric (2017), by Marcelo Caetano, Hill of the sky, by Gustavo Spolidoro (2011), The famous and the death, by Esmir Filho (2010), Hard paint (2018), by Filipe Matzenbacher and Marcio Reolon, and Yonlu (2018), by Hique Montanari.
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FICHAS TÉCNICAS DOS FILMES CITADOS
A falta que me faz. Direção Marília Rocha. Com Alessandra Ribeiro, Priscila Rodrigues, Shirlene Ribeiro. Produção Teia. Duração: 1h20min. Estreia comercial: 26.nov.2010.
Arábia. Direção de Afonso Uchôa e João Dumans. Com Aristides de Sousa, Murilo Caliari e Renata Cabral. Produção Katásia Filmes/Vasto Mundo. Duração: 1h37min. Estreia comercial: 5.abr.2018.
As horas vulgares. Direção de Rodrigo de Oliveira e Vitor Graize. Com João Gabriel Vasconcellos, Rômulo Braga e Higor Campgnaro. Produção Patuléia Filmes/PiqueBandeira Filmes. Duração: 2h03min. Estreia comercial: 9.ago.2013.
Boi neon. Direção de Gabriel Mascaro. Com Juliano Cazarré, Maeve Jinkings e Alyne Santana. Produção Desvia/Viking Film/Malbicho Cine/Canal Brasil. Duração: 1h41min. Estreia comercial: 14.jan.2016.
Cão sem dono. Direção de Beto Brant e Renato Ciasca. Com Júlio Andrade, Tainá Müller e Marcos Contreras. Produção Drama Filmes/Clube Silêncio. Duração: 1h22min. Estreia comercial: 11.mai.2007.
Cores. Direção de Francisco Garcia. Com Acauã Sol, Simone Iliescu e Pedro di Pietro. Produção Dezenove Som e Imagens/Kinosfera Filmes. Duração: 1h35min. Estreia comercial: 10.mai.2013.
Corpo elétrico. Direção de Marcelo Caetano. Com Kelner Macêdo, Luas Andrade e Welker Bungué. Produção África Filmes/Plateau/Desbun Filmes. Duração: 1h34min. Estreia comercial: 17.ago.2017.
Morro do Céu. Direção de Gustavo Spolidoro. Com Bruno Storti. Produção Gus Gus Cinema/DOCTV. Duração: 1h11min. Estreia comercial: 23.jun.2011.
O céu sobre os ombros. Direção de Sérgio Borges. Com Everlyn Barbin, Edijucu Moio e Murari Krishna. Produção Teia. Duração: 1h12min. Estreia comercial: 18.nov.2011.
Os famosos e os duendes da morte. Direção de Esmir Filho. Com Henrique Larré, Ismael Caneppele e Tuane Eggers. Produção Warner/Dezenove Som e Imagens/Urban Midia. Duração: 1h41min. Estreia comercial: 2.abr.2010.
Tinta bruta. Direção de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon. Com Shico Menegat, Bruno Fernandes e Guega Peixoto. Produção Avante Filmes/Besouro Filmes. Duração: 1h58min. Estreia comercial: 6.dez.2018.
Trabalhar cansa. Direção de Juliana Rojas e Marco Dutra. Com Helena Albergaria, Marat Descartes e Naloana Lima. Produção Dezenove Som e Imagens. Duração: 1h39min. Estreia comercial: 30.set.2011.
Yonlu. Direção de Hique Montanari. Com Thalles Cabral, Nelson Diniz e Leonardo Machado. Produção Container Filmes/Prana Filmes. Duração: 90min. Estreia comercial: 30.ago.2018.
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