ELOS PORTUGAL E BRASIL: JOÃO DE BARROS E ANCHIETA

Autores

  • Neusa Barbosa Bastos
  • Dieli Vesaro Palma

DOI:

https://doi.org/10.36517/2525-3468.rdl.v1i26.2004.2265

Resumo

Tem-se por objetivo tecer considerações sobre as aproximações e distanciamentos existentes entre a Grammatica da Língua Portuguesa de João de Barros e a Arte da Gramática da Língua mais usada na costa do Brasil de José de Anchieta, com base nos princípios metodológicos da Historiografia Lingüística com Koerner e Swiggers. Enfoca-se o século XVI, visando ao desvendamento da ideologia do dominante, uma vez que a linguagem do dominante é sempre a relacionada à essa ideologia. A pesquisa realizada aponta para: 1. a verifica- ção de que a ideologia clerical foi tão forte que se sobrepôs à do governo português; 2. a constatação de que o poder ideológico de um grupo age de forma mais atuante sobre o sujeito-autor do texto do que suas próprias convic- ções; 3. a percepção de que são registrados, nos textos analisados, traços das forças impositoras e doutrinárias externas a eles mesmos. Palavras-chave: língua portuguesa, historiografia.

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Como Citar

BASTOS, Neusa Barbosa; PALMA, Dieli Vesaro. ELOS PORTUGAL E BRASIL: JOÃO DE BARROS E ANCHIETA. Revista de Letras, [S. l.], v. 1, n. 26, 2016. DOI: 10.36517/2525-3468.rdl.v1i26.2004.2265. Disponível em: https://periodicos.ufc.br/revletras/article/view/2265. Acesso em: 24 mar. 2025.