O RETRATO DE DORIAN GRAY: METÁFORA PARA INDIVÍDUOS E CORPOS FEMININOS A PARTIR DO USO DOS FILTROS DE EMBELEZAMENTO.
DOI:
https://doi.org/10.36517/2525-3468.rdl.v1i43.2024.94338Palavras-chave:
dorian gray, filtros embelezadores, femininoResumo
Este estudo utiliza O Retrato de Dorian Gray (WILDE, 1891) como metáfora para investigar a relação entre indivíduos e corpos femininos através do uso de filtros de embelezamento nos stories do Instagram. A pesquisa, baseada em uma revisão bibliográfica, analisa a busca incessante pela juventude e beleza, e seus impactos na vida de Dorian Gray. Os personagens Dorian, Lorde Henry e Basil Hallward são considerados arquétipos para identificar semelhanças entre a busca pela imagem idealizada nas plataformas digitais e os temas da obra. O estudo propõe uma reflexão sobre como os filtros criam uma ilusão de perfeição, reforçando padrões de beleza inatingíveis, além de questionar se representam uma ameaça às pessoas. Também investiga a relação de sedução e distorção entre Dorian e Lorde Henry. A obra de Wilde é interpretada como uma metáfora para entender as dinâmicas contemporâneas relacionadas à autoimagem e ao corpo feminino na era das mídias sociais, enfatizando a necessidade de uma reflexão crítica sobre a influência dos filtros de beleza na construção da identidade online e offline. Diálogos com autores como Lotman (1996), Cintra (2020), Lipovetsky (2015) e Hall (2011) são propostos para aprofundar a análise.
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