APRENDIZAGEM DA FINITUDE: UMA LEITURA DE ESTRELA DA TARDE, DE MANUEL BANDEIRA
DOI:
https://doi.org/10.36517/2525-3468.rdl.v1i43.2024.94351Palavras-chave:
Manuel Bandeira, aprendizagem da finitude, morteResumo
O artigo realiza uma leitura de Estrela da tarde, o último livro de Manuel Bandeira (1886-1968), com o intuito de evidenciar a presença de uma admirável aprendizagem da finitude como o grande tema dessa obra. Para isso, em diálogo com o pensamento de Martin Heidegger acerca do poético, privilegiaremos em nossa interpretação a escuta do dizer da linguagem que ressoa em cada poema interpretado. Dessa forma, esperamos demonstrar como a mencionada aprendizagem – um dos alicerces da poesia de Bandeira – encontra o seu telos, sua plenitude, em Estrela da tarde, criando diversas possibilidades, como a reflexão sobre a morte do outro e para o outro; a trágica relação do amor e da morte; o vislumbre de uma preparação para a morte e de uma programação para depois da morte; além do vínculo da finitude com o sagrado que marca os últimos versos da poesia de Bandeira.
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