On the inefficiency of Lambert’s and Mendelssohn’s objections against the inaugural dissertation’s theory of time
Palavras-chave:
Immanuel Kant. Dissertação de 1770. Idealidade do tempo. Johann Heinrich Lambert. Moses Mendelssohn.Resumo
A tese kantiana da idealidade do tempo sofreu ataques desde que foi primeiramente concebida na Dissertação de 1770. Johann Heinrich Lambert e Moses Mendelssohn, dois dos mais frequentes correspondentes de Kant, foram os primeiros a objetar contra aquela tese. No presente trabalho eu pretendo mostrar que essas objeções não surtem efeito nem mesmo contra a teoria de 1770. Para isso, primeiro exporei a estrutura das objeções, em seguida mostrarei que Kant ataca textualmente algumas consequências epistemológicas das posturas pressupostas por essas objeções e, por último, demonstrarei como o argumento exposto no primeiro subitem do §14 da Dissertação de 1770 é o fundamento para contrapor os pressupostos dos objetores. Adicionalmente, na última parte, eu mostrarei que tais objeções fariam sentido se a teoria do tempo de 1770 fosse fundada em uma teoria das formas enquanto temporalmente pressupostas no curso da experiência. Contudo, mostrarei também que interpretar de tal maneira viola tanto o princípio de caridade quanto a literalidade de certas porções do texto.
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