Esquecimento e memória da vontade: o agonístico na grande política segundo Nietzsche

Autores/as

  • João Batista Farias Junior Doutorando em Filosofia.

Palabras clave:

Esquecimento. Memória. Grande Política. Agonístico. Nietzsche.

Resumen

Desde “O Nascimento da Tragédia” o embate apolíneo-dionisíaco ocupa lugar de grande importância na obra nietzschiana. O Agon é encarado por Nietzsche como a expressão de forças vitais que, em permanente embate, atuam na elaboração do próprio homem. Este trabalho tem por objetivo principal estabelecer algumas notas sobre a presença de um caráter agonístico na obra nietzschiana. Mais especificamente, queremos avaliar como Nietzsche trata do agonístico no que concerne à elaboração da Grande Política. Para tal, veremos como o filósofo propõe o reavivamento do embate entre memória e esquecimento em prol da elaboração de um tipo de indivíduo soberano responsável pela possibilidade de superação da pequena política.

Biografía del autor/a

João Batista Farias Junior, Doutorando em Filosofia.

Doutorando em Filosofia – UFG. Professor de Filosofia - IFPI.

Citas

ANSELL-PEARSON, Keith. Nietzsche como pensador politico: uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 1997.

LEMM, Vanessa. Nietzsche’s Animal Philosophy: culture, politics, and the animality of the human being. New York: FUP, 2009.

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STEGMAIER, Werner. “A transvaloração de Nietzsche como destino da filosofia e da humanidade?” In: JÚNIOR, Ivo da Silva (Org.). Filosofia e Cultura: Festschrift em homenagem a Scarlett Marton. São Paulo: Barcarolla, 2011.

VIESENTEINER, Jorge Luiz. A grande política em Nietzsche. São Paulo: Annablume, 2006.

Publicado

2019-04-22

Número

Sección

Artigos