DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA DA CAVALINHA, Scomber japonicus HOUTTUYN, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (BRASIL)

Autores

  • Melquíades Pinto Paiva Rua Baronesa de Paconé, 71/701, Rio de janeiro, 22471-270
  • Gualdino Afonso Té Departamento de Biologia Marinha, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Cidade Universitária, Rio de Janeiro, RJ 21944-970

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v35i1-2.30889

Palavras-chave:

Scomber japonicus, ciclo de produção, áreas de pesca, produtividade, distribuição vertical, Rio de Janeiro

Resumo

Este trabalho trata das capturas da cavalinha, Scomber japonicus Houttuyn, no Estado do Rio de Janeiro (Brasil), realizadas por traineiras, durante as pescarias da sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis (Steindachner, 1879), nos anos de 1993-1997, espécies que são encontradas nos mesmos cardumes. As pescarias da cavalinha têm mais importância nos meses de março a agosto, com maiores capturas no outono (cerca de 50% da produção anual). A produtividade das pescarias da cavalinha decresce ao longo do ano, com o máximo de 0,8 t/lance no verão. Em geral, a produção da cavalinha não ultrapassa os 10% daquela que corresponde à sardinha-verdadeira. Os principais pesqueiros da cavalinha estão situados na baía da Ilha Grande e adjacências, que contribuem com 84% da produção anual da espécie no Estado. Em tais pesqueiros, mais de 90% das capturas da cavalinha se realizam entre o verão e o inverno, quando também são mais elevados os índices de produtividade. A cavalinha é capturada desde superfície até 60 m de profundidade, concentrando-se entre 11 – 40 m, com maior frequência na faixa de 21 – 30 m de profundidade.

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Publicado

2017-12-14

Edição

Seção

Artigos originais