UTILIZAÇÃO DE TANINO VEGETAL COMO VIABILIDADE TECNOLÓGICA PARA O CURTIMENTO DE PELES DE PEIXE
DOI:
https://doi.org/10.32360/acmar.v55i2.70674Resumen
O objetivo deste estudo foi testar a viabilidade de agentes curtentes vegetais em peles de pescado de água doce para elaboração de couro de peixe em três municípios da Baixada Maranhense. Foram realizados treinamentos e oficinas sobre Boas Práticas de Manipulação (BPM) de pescado e aproveitamento de resíduos com a produção de couro de peixe. Foram
utilizadas peles de tambatinga e tambacu, submetidas ao processo de curtimento utilizando como fonte de tanino vegetal a romã (Punica granatum L.) e aroeira (Schinus terebinthifolius). A análise de coloração do couro foi realizada através da leitura dos padrões de cromas RGB (Red, Green, Blue) por registro fotográfico com imagens de alta nitidez e avaliada pelo Software de edição de cores Paint. A análise da variação de coloração do couro de peixe curtumizado obteve um nível de significância de p < 0,05. O treinamento sobre BPM e as oficinas para a produção do couro de peixe despertaram grande interesse nas comunidades, e a utilização de romã e aroeira como agentes curtentes foi considerada eficiente ao converter a pele em couro, transformando-a em um produto estável e imputrescível, e o desenho exótico formado pelas lamélulas foi mantido. Os couros obtidos apresentaram coloração diferenciada entre o vermelho e o verde, podendo ser utilizados em peças artesanais. O curtimento tem grande importância ambiental, social e internacional, diminuindo a geração de resíduos, obtendo um produto de baixo custo e podendo ser comercializado e agregado valor à renda familiar.
Palavras-chave: aroeira, romã, tambaqui, tambacu, curtume
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