Vibrio spp . COMO PATÓGENOS NA CARCINICULTURA: ALTERNATIVAS DE CONTROLE

Autores

  • Rosa Helena Rebouças Professora Assistente, Universidade Federal do Piauí (UFPI), Pós-graduação em Ciências Marinhas Tropicais (Doutorado) UFC
  • Francisca Gleire Rodrigues de Menezes Engenheira de Pesca – D.Sc. em Ciências Marinhas Tropicais, Laboratório de Microbiologia Ambiental e do Pescado, Labomar/UFC
  • Regine Helena Silva dos Fernandes Vieira Professora Titular, Departamento de Engenharia de Pesca e Laboratório de Microbiologia Ambiental e do Pescado, Labomar/UFC
  • Oscarina Viana de Sousa Professora Adjunto, Curso de Ciências Ambientais e Laboratório de Microbiologia Ambiental e do Pescado, Labomar/UFC

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v50i1.18845

Palavras-chave:

biossegurança, carcinicultura, vibriose, patógeno

Resumo

A carcinicultura é uma atividade importante da agroindústria em várias partes do mundo e que sofre perdas significativas devido à ocorrência de doenças. Dentre os agentes patogênicos, as bactérias do gênero Vibrio têm destaque pelos elevados índices de mortalidade registrados. O emprego de antibióticos é a opção mais frequente no combate a essas enfermidades, entretanto seu uso não criterioso aumenta a pressão seletiva sobre estirpes bacterianas resistentes no ambiente aquático, o que resulta em risco ambiental e para a saúde de animais e humanos. Novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas no combate de doenças nos ambientes de cultivo de organismos aquáticos prevenindo assim, perdas econômicas. Esforços vêm sendo aplicados para a compreensão dos processos infecciosos e rotas de invasão das estirpes de Vibrio em camarões cultivados a fim de estabelecer melhores técnicas de combate aos patógenos. Procedimentos de biossegurança nos cultivos devem ser desenvolvidos integrando conceitos de saúde, nutrição, genética e qualidade ambiental para um efetivo controle e combate de enfermidades. Este trabalho de revisão tem como objetivo traçar um perfil sobre esse novo panorama que se desenha na atividade da carcinicultura e as alternativas no combate às vibrioses.

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Publicado

2017-12-14

Edição

Seção

Artigos originais