ENGORDA DE LAGOSTAS EM VIVEIRO NO MAR

Autores

  • Luís Tadeu Assad Engenheiro de Pesca graduado pela Universidade Federal do Ceará.
  • Djacira Silvério Gondim Engenheira de Pesca graduada pela Universidade Federal do Ceará.
  • Masayoshi Ogawa Professor Adjunto IV do Departamento de Engenharia de Pesca, Universidade Federal do Ceará.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v30i1-2.31388

Palavras-chave:

Viveiro marinho, lagosta, engorda

Resumo

Com a crescente crise do setor lagosteiro nacional devido à pesca predatória, foi instalado um viveiro marinho de 500 m2 na região litorânea de Ponta Grossa, município de Icapuí (Ceará - Brasil), para cultivo e estudos de bioecologia de lagostas em seu próprio ambiente, bem como incrementar a estocagem e comercialização de indivíduos vivos. Os pescadores cadastrados introduziram cerca de 15.000 espécimes juvenis de lagostas Panulirus argus (mais de 99%),
P. laevicauda e alguns exemplares de P. echinatus. O período de experimento estendeu-se de junho a agosto de 1995, tendo-se realizado uma amostragem em cada mês, com intervalo de 30 dias. Não houve diferença estatística no comprimento médio das caudas entre a 1" e a 2" amostragens (12,08cm :i: 0,38cm e 12,17cm i: 0,76cm), talvez porque
a incidência de lagostas em estágios de pré e pós-muda foi de apenas 12,88% na 1" amostragem. Na 2" amostragem 42,47% apresentavam-se nestes estágios, um crescimento significativo na amostragem posterior (12,87cm i: 0,78cm). Quanto ao peso total médio, observou-se diferença significativa no seu acréscimo entre todas as amostragens (283,46 g i: 62,74 g; 319,14 g i: 58,55 g; e 337,59 g i: 56,58 g, respectivamente), com um incremento de quase 1 grama/dia, e totalizando 19,1% de acréscimo de peso em 60 dias de análise. Os machos apresentaram maior crescimento que as fêmeas, em
comprimento e peso.

Biografia do Autor

Luís Tadeu Assad, Engenheiro de Pesca graduado pela Universidade Federal do Ceará.



Downloads

Publicado

2018-03-06

Edição

Seção

Artigos originais