“TODO PRETO É FEIO”
LETRAMENTO RACIAL, IDENTIDADE E (RE)EXISTÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.36517/eemd.v46i93.94478Palavras-chave:
Beleza Negra, Identidade, Letramento RacialResumo
O padrão de beleza euro-eua-cêntrico afeta negativamente a autoestima de pessoas negras, especialmente em escolas. Este estudo discute formas de enfrentar a violência racial, analisando as consequências da imposição desses padrões e sua influência na identidade de crianças negras. A pesquisa, baseada em uma revisão bibliográfica de autores como Oliveira et al. (2018), Grigoletto (2006), Twine e Steinbugler (2006) e Munanga (2004), explora conceitos de beleza, identidade e letramento racial. A beleza impacta a auto-percepção, enquanto a identidade é moldada por padrões estéticos sociais. O letramento racial implica reconhecer e criticar desigualdades raciais, promovendo a diversidade. Conclui-se que é vital refletir sobre questões raciais e fortalecer movimentos que valorizem cada ser humano, visando uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.
Referências
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
COUTO, M. Mia Couto: repensar o pensamento, redesenhando fronteiras. [S. l.: s. n.], 2014. Disponível em: https://www.fronteiras.com/artigos/mia-couto-repensar-o-pensamento-redesenhando-fronteiras. Acesso em: 10 maio 2024.
GRIGOLETTO, M. Leituras sobre identidade: contingência, negatividade e invenção. In: MAGALHAES, I.; GRIGOLETTO, M.; CORACINI, M. J. (org.). Práticas identitárias: língua e discurso. São Carlos: Claraluz, 2006.
LISBOA, F. M. Línguas, cosmologias e corpos racializados: convergências e governamentalidade no dispositivo colonial. In: MARINHO, F.; NEVES, I. dos S.; GREGOLIN, M. do R. (org.). O governo da língua: uma perspectiva discursiva sobre o lugar da língua nas relações de poder no Brasil. Guarapuava: Unicentro, 2023.
MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia: programa de educação sobre o negro na sociedade brasileira. Niterói: EDUFF, 2004. Disponível em: https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf. Acesso em: 10 maio 2024.
OLIVEIRA, C. M.; PEREIRA, A. C. de A.; ALMEIDA, E. C. da S.; SOUZA, J. F. V. A quebra do padrão de beleza: a aceitação da mulher negra na sociedade. In: SANTOS, S. C. M.; SIZENANDO, D. K. P.; BESERRA, I de S.; SILVA, M. V. (org.). SINAFRO - I Simpósio Internacional de Ensino e Culturas Afro-Brasileiras e Lusitanas. Campo Grande: Realize Editora, 2018.
SOUZA, A. L. S. Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música dança. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
SOUZA, J. C.; LOPES, L. H. B.; SOUZA, V. C. R. P. de. A dimensão do belo no tempo. Revista Psicologia e Saúde, v. 10, n. 3, p. 87-94, set./dez. 2018. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=609863967008. Acesso em: 12 maio 2024.
TWINE, F. W.; STEINBUGLER A. The gap between whites and whiteness: interracial
intimacy and racial literacy. Du Bois Review, v. 3, n. 2, p. 341-363, 2006.
WALSH, C. Estudios (inter)culturales en clave de-colonial. Tabula Rasa, Bogotá, n. 12, p. 209-227, ene./jun. 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Queila Barbosa Lopes, Diana Ketlem Paula do Nascimento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo: os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0)
3.jpg)
