A figuração da cidade em Os versos satânicos de Salman Rushdie

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Resumo

O presente artigo aborda as manifestações da figuração da cidade na narrativa de Os versos satânicos de Salman Rushdie (1998). Para alcançar tal escopo, a análise apropriou-se dos conceitos de espaço simbólico (SAID, 2007; TUAN, 1980; LEFEBVRE, 1991), e da história non événementielle (LE GOFF, 1990) aplicados com o modelo trialético da espacialidade (SOJA, 1996). O emprego desta metodologia interdisciplinar facultou um entendimento mais detalhado da representação espacial no estilo rushdiano. As propostas da geografia simbólica e da história non-événementielle inserem-se no contexto da produção de categorias analíticas que propiciem uma apreensão sistemática das manifestações do espaço urbano dentro do ambiente ficcional de Os versos satânicos.

Biografia do Autor

Erimar Wanderson da Cunha Cruz, Universidade Federal do Ceará

Erimar Wanderson da Cunha Cruz, professor do Instituto Federal do Piauí – Campus São Raimundo Nonato, é licenciado em Letras/Português (UESPI), mestre em Estudos Literários  (UFPI) e doutorando em Literatura Comparada (UFC). Atualmente, faz parte do Grupo de Estudos A “Nova Grécia”: o Brasil e a Itália da Modernidade, em que se debruça sobre o poeta baiano Manuel Botelho de Oliveira, especialmente no que toca ao estudo das redes de tradição e recepção nas quais se insere sua produção. Contato: erimar.cruz@ifpi.edu.br.

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Publicado

2021-04-30