Contextualização teórica e análise métrica das obras de Roger Chartier utilizadas em cursos de graduação em Biblioteconomia e de pós-graduação em Ciência da Informação brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.36517/2525-3468.ip.v8iesp.2023.89212.181-202Palabras clave:
Contribuições epistemológicas – Roger Chartier; Análise bibliométrica; Biblioteconomia; Ciência da Informação; Práticas de leitura. Leitor.Resumen
Apresentam-se as formulações teóricas do pensamento de Roger Chartier, as obras mais citadas do autor e as teorias que as abrigam a partir de uma análise métrica. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, exploratória e básica, a qual utiliza a bibliometria e cientometria como técnicas de medição de disseminação das obras utilizadas nos cursos de graduação de Biblioteconomia e nas pós-graduações em Ciência da informação brasileiras. Identificou-se como temática mais citada a formação do leitor, sendo o livro mais citado nos programas e/ou projetos de cursos da graduação e pós-graduação A aventura do livro: do leitor ao navegador. A análise bibliométrica e cientométrica permitiram concluir que há uma significativa adesão aos estudos de Roger Chartier na maioria dos programas / cursos das instituições pesquisadas.
Descargas
Citas
ARAÚJO, C. A. A. Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em Questão, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 11-32, jan./jun. 2006.
ARAÚJO, C. A. A. Estudo bibliométrico sobre a incidência de dez dos principais autores da Ciência da Informação nos periódicos brasileiros entre 2003 e 2007. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 2009, João Pessoa. Anais eletrônicos... João Pessoa: Idéia; Editora Universitária da UFPB, 2009.
BERNAL, J. D. The social function of science. London: George Routledge & Sons, 1939.
BLANCO OLEA, F. S. Análisis bibliométrico de la revista “Educación” de la Pontificia Universidad Católica del Perú (1992-2005). Alexandría: Revista de Ciencias de la Información, Lima, Perú, v. 4, n. 7, p. 13-28, mar. 2010.
BRADFORD, S. C. Sources of information on specific subjects. Engineering, [S. l.], v. 137, p. 85-86, 1934.
BRASIL. Lei nº 12.244, de 24 de maio de 2010. Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País. Brasília, 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12244.htm. Acesso em: 07 jun. 2020.
BUFRÉM, L.; PRATES, Y. O saber científico registrado e as práticas de mensuração da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 34, n. 2, p. 9-25, maio/ago. 2005.
CARIBÉ, R. C. V. Comunicação científica: reflexões sobre o conceito. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 25, n. 3, p. 89-104, set./dez. 2015.
CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador: conversações com Jean Lebrun. São Paulo: UNESP, 1999a.
CHARTIER, R. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Brasília: UnB, 1999b.
CHARTIER, R. Cultura escrita, literatura e história: conversas de Roger Chartier com Carlos Aguirre Anaya, Jesús Anaya Rosique, Daniel Goldin e Antonio Saborit. Porto Alegre: Artmed, 2001.
CHARTIER, R. Entrevista com Roger Chartier. [Entrevista concedida] à Marlon Salomon e Kamyla Maia. Youtube, 1 vídeo [42m45s]. Conexões UFG, 2014b. Disponível em: https://youtu.be/ZCji5oJZ-rc. Acesso em: 2 jun. 2021.
CHARTIER, R. Formas e sentido, cultura escrita: entre distinção e apropriação. Campinas: ALB: Mercado de Letras, 2003.
CHARTIER, R. Inscrever e apagar: cultura escrita e literatura, séculos XI-XVIII. São Paulo: UNESP, 2007.
CHARTIER, R. Leer sin libros. Álabe, Almería, Espanha, n. 15, p. 1-3, 2017.
CHARTIER, R. Os desafios da escrita. São Paulo: UNESP, 2002.
CHARTIER, R. Um mundo sem livros e sem livrarias? São Paulo: Letraviva, 2020.
CHARTIER, R.; SANTOS, A. P.; DUMONT, L. M. M. Livro, mundo digital e leituras: prática e apropriação. Goiânia: Ed. UFG, 2022.
COLE, F. J.; EALES, N. B. The history of comparative anatomy: part 1 - a statistical analysis of the literature. Science Progress, [S. l.] v. 11, n. 44, p. 578-596, abr. 1917.
CUNHA, M. B.; CAVALCANTI, C. R. O. Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília, DF: Briquet de Lemos / Livros, 2008.
HULME, E. W. Statistical bibliography in relation to the growth of modern civilization. London: [s. n.], 1923.
LÓPEZ-PIÑERO, J. M.; TERRADA, M. L. Los indicadores de producción, circulación y dispersión, consumo de la información y repercusión. Medicina Clínica, [S.l.], n. 98, p. 142-148, 1992.
LOTKA, A. J. The frequency distribution of scientific productivity. Journal of the Washington Academy of Science, [S. l.], v. 16, n. 12, p. 317-323, 1926.
MULLER, S. P. M. O crescimento da ciência, o comportamento científico e a comunicação científica: algumas reflexões. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 24, n. 1, p. 63-84, 1995.
OTLET, P. Traité de documentation: le livre sur le livre: theorie et pratique. Bruxelas: Mundaneum, 1934.
PRITCHARD, A. Statistical bibliography or bibliometrics? Journal of Documentation, [S.l.], v. 25, n. 4, p. 348-349, 1969.
TAGUE-SUTCLIFFE, J. An introduction to informetrics. Information Processing & Management, Oxford, v. 28, n. 1, p. 1-3, 1992.
ZIPF, G. K. Human behavior and the principle of least effort. [S. l.]: Addison-Wesley Press, 1949.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.