Gestão da informação e análise de processos na ouvidoria da Secretaria de Meio Ambiente de Aracaju-SE

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.36517/2525-3468.ip.v6i00.2021.60969.1-25

Mots-clés :

Ciência da Informação, Fluxo informacional, Gestão da informação, Gestão de processos, Ouvidoria, Tomada de decisão

Résumé

Nos últimos anos, ampliou-se o número de ferramentas para reforçar o processo decisório, faz-se necessário estabelecer requisitos básicos para uma gestão da informação eficaz. O tema desse trabalho volta-se para a gestão da informação na Ouvidoria da Secretaria de Meio Ambiente de Aracaju (SEMA) e tem como objetivo geral promover a gestão da informação na Ouvidoria da SEMA a partir da análise de processos. Para tanto, os objetivos específicos foram: a) examinar a relação da ouvidoria dentro da estrutura organizacional da SEMA; b) mapear o fluxo informacional da ouvidoria da SEMA; c) verificar a convergência da ouvidoria da SEMA com a LAI. A metodologia utilizada neste trabalho é de natureza descritiva, com abordagem quali-quantitativa, caracterizando-se como um estudo de caso. Houve uma revisão bibliográfica, enquanto coleta de dados foi realizada a partir de entrevista. Concluiu-se que a ouvidoria deste órgão necessita efetivar ajustes para atender as recomendações da Controladoria Geral da União. Observou-se, ainda, que a tipologia das manifestações que discrimina o crime ambiental, a localidade e o período do ano pode servir de insumo para a tomada de decisão, promovendo uma efetiva gestão da informação nesse ambiente.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur

Wellington Oliveira Sales Junior, Universidade Federal de Sergipe

Formação em Engenharia de Produção, pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, Mestre em Gestão da Informação e do Conhecimento. Trabalho no(a) Universidade Federal de Sergipe como Técnico Em Eletroeletrônica desde 2017.

Martha Suzana Cabral Nunes, Universidade Federal de Sergipe

Professora Adjunta do Departamento de Ciência da Informação e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Sergipe. Possui graduação em Administração com ênfase em Análise de Sistemas pela Universidade Tiradentes (1993), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (2008) e doutorado em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Bahia (2015), com período de doutorado sanduíche realizado na Université Paul Sabatier, Toulouse 3, França (2014). É pesquisadora PQ2 CNPQ e presidente da Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação (ABECIN), Gestão 2019-2022. Atua como coordenadora do GT3 - Mediação, Circulação e Apropriação da Informação da ANCIB (Gestão 2018-2020). É membro associado da ANCIB e da ABECIN. Coordena o grupo de pesquisa intitulado Núcleo de Estudos em Mediação, Apropriação, Gestão da Informação e do Conhecimento (NEMAGI). Também coordena o Laboratório de Referência, Editoração e Mediação (REM) e é editora da revista Convergências em Ciência da Informação (E-ISSN 2595-4768), da Revista Brasileira de Educação em Ciência da Informação - REBECIN (E-ISSN 2358-3193) e administradora do Portal de Periódicos da UFS. É membro da Rede de Pesquisadores franco-brasileira MUSSI (Mediações e Usos Sociais dos Saberes e da Informação) desde 2014. Tem experiência na área de Ciência da Informação e Gestão Pública, atuando principalmente nas seguintes áreas: mediação da informação, mediação editorial, gestão da informação e do conhecimento, Ciência da Informação, biblioteca universitária, gestão pública.

Références

ABRAREC. Manual de boas práticas ouvidoria Brasil. ABRAREC, São Paulo, 2018. Disponível em: http://abrarec.com.br/tema/ouvidoria/. Acesso em: 15 fev. 2019.
AMARAL, J. B. D. Maturidade em gestão por processos em uma empresa pública de saneamento. 2017. 135f. Dissertação (Mestrado em Gestão e Controladoria) - Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
ARACAJU. Relatório de gestão 2014. Aracaju: Seplog, 2014a.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2004.
BRANSKI, R. M.; FRANCO, R. A. C.; LIMA JUNIOR, O. F. Metodologia de estudo de casos aplicada à logística. In: CONGRESSO DE PESQUISA E ENSINO EM TRANSPORTE, 24., 2010, Salvador. Anais[...] Salvador: [s.n.], 2010
BRASIL. Tribunal de contas da união, 2014. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/governanca/governancapublica/componentes/accountability/. Acesso em: 14 ago. 2019.
BRASIL. Aplicação da lei de acesso à informação na administração pública federal. Brasília: [s.n.], 2016.
BRASIL. 7 Passos para criar uma ouvidoria no meu município. Brasília: [s.n.], 2017a.
BRASIL. Atendimento personalizado e qualidade da resposta. Brasília: [s.n.], 2018a.
BRASIL. Manual de ouvidoria: Revista e ampliada, atualizada pela lei no. 13.460 e decreto no. 9.492/2018, rumo ao sistema participativo. Brasília: [s.n.], 2018b.
CASIMIRO, G. F. R. D. S.; SILVA, C. G. D.; PROENÇA, M. C. Gestão por processos na rede de bibliotecas de Lisboa. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2018.
CHIAVENATO, I. Administração geral e pública. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2008.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
COSTA, R. D. S. R. et al. Educação permanente em enfermagem e a interface com a ouvidoria hospitalar. Revista da rede de enfermagem do nordeste, Fortaleza, v. 11, n. 4, p. 85-94, out./dez. 2010.
CURTO JR., R. M. Organização, sistemas e métodos. Curitiba: E-TEC Brasil, 2011.
DAVENPORT, T. O. Ecologia da informação. São Paulo: Futura, 1998.
GONÇALVES, J. E. L. Processo, que processo? Revista de administração de empresas, São Paulo, v. 40, n. 4, p. 8-19, out./dez. 2000.
HEINEN, J. Comentários à lei de acesso à informação: Lei nº 12.527/2011. Belo Horizonte: Fórum, 2014.
HOMRICH, L. G. M. Modernização das ouvidorias públicas federais: um estudo avaliativo da adoção do sistema e–Ouv. 2018. 105f. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração Pública) - Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2018.
IASBECK, L. C. A. Ouvidoria é comunicação. São Paulo: Organicom, 2010.
IPEA. Histórico das ouvidorias, 2019. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/ouvidoria/index.php?option=com_content&view=article&id=726&Itemid=38. Acesso em: 07 fev. 2019.
JORGE, C. F. B.; VALENTIM, M. L. P. A importância do mapeamento das redes de conhecimento para a gestão da informação e do conhecimento em ambientes esportivos: um estudo de caso no Marília Atlético Clube. Perspectivas em ciência da informação, v. 21, Belo Horizonte, 2016.
LEITE, A. M. F.; BRITO, A. C.; SOUSA, A. Gestão de processos no departamento de atividades culturais. [S.l.]: FEUP, 2016.
LYRA, R. P. A ouvidoria pública e a questão da autonomia. João Pessoa: Prima Facie, 2009.
MÂNGIA, E. F. Ética em pesquisa e publicações científicas. Revista terapia ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 21, n. 1, p. 85-92, 2010.
MARANHÃO, M.; MACIEIRA, M. E. B. O processo nosso de cada dia: modelagem de processos de trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010.
MARQUES, C.; ODA, É. Organização, sistemas e métodos. Curitiba: IESDE Brasil, 2012.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MORAES, R. Análise de conteúdo. Revista educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, 1999. Disponível em: http://cliente.argo.com.br/~mgos/analise_de_conteudo_moraes.html. Acesso em: 01 out. 2019.
NASCIMENTO, L. A. D. L. D. Ambientes e fluxos de informação sobre café no incaper: uma análise sob a noção de regime de informação. 2015. 278f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Brasília, DF, 2015. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/19757. Acesso em: 01 out. 2019.
NASCIMENTO, N. M. D.; VALENTIM, M. L. P. Tipos documentais e fluxos de informação tipos documentais e fluxos de informação decisório em ambientes organizacionais. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 16., 2015, João Pessoa, PB. Anais [...] João Pessoa: UFPB, 2015. Disponível em: http://www.ufpb.br/evento/index.php/enancib2015/enancib2015/paper/viewFile/2680/1076. Acesso em: 01 out. 2019.
OUVIDORIA GERAL DE MINAS GERAIS. Ouvidoria pública passo a passo: Manual de criação, aperfeiçoamento e boas práticas. Belo Horizonte: [s.n.], 2015.
OUVIDORIA GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Cartilha de ouvidoria municipal: orientações para criar e aperfeiçoar ouvidorias em municípios do estado de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: www.ouvidoriageral.sp.gov.br. Acesso em: 13 fev. 2019.
PITCHON, C. P. B. A ouvidoria em seu duplo viés: instrumento de democracia participativa e ferramenta de gestão. Belo Horizonte: TCEMG, 2012.
RODRIGUES, C.; BLATTMANN, U. Gestão da informação e a importância do uso de fontes de informação para geração de conhecimento. Perspectivas em ciência da informação. Belo Horizonte, v. 19, n. 3, p. 4-29, jul. 2014.
SANTOS, P. M.; BERNARDES, M. B.; ROVER, A. J. Teoria e prática de governo aberto: lei de acesso à informação nos executivos municipais da Região Sul. Florianópolis: Funjab, 2012.
SARACEVIC, T. Introduction to information science. Nova Iorque: Bowker, 1970.
SEGOA, R. D. R. M. Motivos que levam ao insucesso na implantação de sistemas de business intelligence. 2016. 55f. Graduação (Bacharelado em Administração) – Departamento de Ciências Administrativas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2016.
SILVEIRA NETTO, R. Fluxos de informação em organizações virtuais: o caso dos estudos de impacto ambiental como produtos informacionais. 2017. 175f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, UFSC, Florianópolis, 2017.
TEIXEIRA, P. A. D. S.; GRILO, A. C. B.; PEREIRA, Z. L. Gestão por processos numa instituição do ensino superior. Faculdade de Ciências e Tecnologia e a Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2013.
VALENTIM, M. L. P. Cultura Acadêmica. Gestão, mediação e uso da informação. Marília, SP: UNESP, 2010a. Disponível em: http://www.culturaacademica.com.br. Acesso em: 15 jun. 2019.
VALENTIM, M. L. P. Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010b.
WILSON, T. Qualitative “versus” quantitative methods in social research. Bulletin de Methodologie Sociologique, Santa Barbara, v. 2, p. 25-51, abr. 1986.

Publiée

2021-08-12

Comment citer

SALES JUNIOR, Wellington Oliveira; NUNES, Martha Suzana Cabral. Gestão da informação e análise de processos na ouvidoria da Secretaria de Meio Ambiente de Aracaju-SE. Informação em Pauta, [S. l.], v. 6, n. 00, p. 1–25, 2021. DOI: 10.36517/2525-3468.ip.v6i00.2021.60969.1-25. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/informacaoempauta/article/view/60969. Acesso em: 21 nov. 2024.