QUAL ALTERNATIVA? UMA QUESTÃO TECIDA NA ESPERANÇA DO FUTURO.
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i2.6648Resumo
A inegável e crescente desumanização e coisificação do homem, visível para além do fantástico shopping center que o capital projetou transformar o mundo, mostram o aprofundamento das contradições e o esgotamento das soluções emergenciais propostas pelo capital para a crise que nos dias atuais assumiu a forma estrutural e atingiu proporção global. A adoção de uma linha de menor resistência como opção histórica do capital no percurso da sua reprodução exalou um espectro de morte anunciada que se faz sentir não somente pela produção do desperdício exigido pela necessidade de aceleração do tempo de circulação - consumo; pelo recrudescimento dos conflitos que se transferem do âmbito interno à esfera internacional na forma de conflitos bélicos manipulados pelo capital; e, também, pelo colapso do modo de controle do incontrolável capital. A pulsão das contradições advindas do imperativo de expansão do capital, frente ao que parece ser a única alternativa histórica para a humanidade, não revela na expressão fenomênica da circulação globalizada a exaustão da sua base produtiva. Viver num mundo aparentemente sem alternativa obriga a pensar para além dele. A proposta deste artigo é refletir sobre a crise do capital mundializado e o desafio da construção do futuro da humanidade.Downloads
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