La Colectividad como Posibilidad de Resistencia al Trabajo abstracto en la Docencia
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i25.62594Palabras clave:
Trabajo. Docencia. Modo de producción. Colectividad.Resumen
El artículo se basa en la Perspectiva Histórico-Cultural en consonancia con el Materialismo Dialéctico, presenta una investigación teórico-bibliográfica desarrollada en el ámbito del doctorado finalizado en 2020, discute sobre la comprensión de la colectividad para afirmar la relevancia de la resistencia al trabajo abstracto en la docência. Al articular las categorías posibilidad-realidad la investigación demuestra que la colectividad hace esencial una auto-organización en la que el trabajo entre los miembros sea una actividad fuente de formación de los mismos y desarrollo, que corroboran para la transformación de la sociedad. Se sabe que esta orientación no sirve a los intereses del modo de producción capitalista cuyo trabajo abstracto atiende a los intereses económicos. El profesor no se ha librado de estos intereses y su trabajo, cuyo significado lo hace responsable de la educabilidad del ser humano, es fuente de su formación y desarrollo, pero indisociable del individuo-sociedad. La realidad evidencia que los profesores experimentan los resultados de los cambios políticos ocurridos en Brasil, en 2016, que favoreció la agenda neoliberal de la educación, que busca atender al sistema capitalista, por lo tanto, un retroceso para el trabajo docente. Como realidad-posibilidad son indisociables, la colectividad se hace imprescindible a los profesores, pues a través de ella se favorece a los miembros la comprensión de la realidad que es imprescindible en el establecimiento de caminos para la lucha, pues los que viven en ella saben que hay momentos de avanzar y momentos de resistir, siendo que éste no es sinónimo de inmovilismo y, sí, un camino para avanzar.
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