A RESSIGNIFICAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: DESCOLONIZANDO A ARTE, POTENCIALIZANDO OS IMAGINÁRIOS
Resumen
Este artigo aborda a conexão arte e direitos humanos como instrumento de descolonização da arte. Trata dos mecanismos da colonialidade do saber na conformação dos mitos da modernidade, como a ideia de progresso e superioridade vinculadas ao europeu, formas que historicamente construíram marcas na concepção do que tem valor artístico. Esta formulação carrega os signos da hierarquia, da universalidade, da divisão centro/periferia, da erudição e do popular oposto ao padrão aceito como técnico e belo. A partir da perspectiva de cultura de Herrera Flores, denunciamos a intolerância a epistemologias alternativas que justificam as opressões dos setores populares e propomos uma descolonização da arte. A arte, segundo essas lentes, funciona como reação aos processos de violência colonial, com potencial de inverter o polo das relações ao garantir voz aos marginalizados, que passam a intervir e transformar a realidade na luta por dignidade e direitos.
Palavras-chave: Colonialidade do saber. Arte. Direitos Humanos.
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