PASTICHO AO MOLHO PARDO (À MODA DOS ANOS 80): Ingredientes e Modo de Preparo de Turbo Kid (2015)
Palavras-chave:
Turbo Kid, Retrô-Gênero, Cinema dos Anos 1980Resumo
Diante da tendência do cinema contemporâneo de retornar aos anos 1980, e da emergência do retrô enquanto gênero na cultura pop, o presente artigo faz uma leitura de Turbo Kid (2015) como tributo nostálgico e retrofuturista aos filmes de ação e aventura daquela década. A coprodução Canadá / Nova Zelândia surge como exemplar importante do que chamamos de “cinema retrô”, na medida em que se volta a um momento específico da história dos gêneros cinematográficos. Realizado com base no repertório de produções precedentes, Turbo Kid nos remete a um multiverso cinemático pretérito. A estética e os temas da cultura pop oitentista se manifestam no visual e na trama desse filme, que permanece fiel àquela década visual e tematicamente. Ao mesmo tempo, atualiza estratégias narrativas e transforma o passado em experiência efetivamente contemporânea.
Referências
BARKAN, Jonathan. [Review] ‘Turbo Kid’ Is Pure 80’s Gore, Laughs, and Heart. 26 ago. 2015. Disponível em: . Acesso: 21 maio 2016.
BERGER, Arthur Asa. Video Games: A popular culture phenomenon. New Brunswick, USA; London, UK: Transaction Pictures, 2002.
BUCKLEY, Heather. Q&A: The Creators of “TURBO KID” Talk ’80s Influences and Ironside. Fangoria [Fearful Features, Home, Movies/TV, News], 28 ago. 2015. Disponível em: <http://www.fangoria.com/new/90685-2/>. Acesso: 26 ago. 2016.
CARROLL, Noël. A filosofia do horror ou paradoxos do coração. Campinas: Papirus, 1999.
COPIER, Marinka. Connecting Worlds. Fantasy Role-Playing Games, Ritual Acts and the Magic Circle. DiGRA 2005 Conference: Changing Views – Worlds in Play. Disponível em: <http://www.digra.org/wp-content/uploads/digital-library/06278.50594.pdf>. Acesso: 24 ago. 2016.
DeFORE, John. “Turbo Kid”: Sundance Review. 30 jan. 2015. Disponível em: . Acesso: 21 maio 2016.
FEIL, Ken. Dying for a laugh: disaster movies and the camp imagination. Middletown, CT: Wesleyan University Press, 2005.
FERRO, Marc (1992). Cinema e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
FREIBERG, Freda. “Akira” and the postnuclear sublime. In: BRODERICK, Mick (ed.). Hibakusha Cinema: Hiroshima, Nagasaki and the Nuclear Image in Japanese Film. London and New York: Routledge, 2009.
GOBLEON, Blake. Film Review: Turbo Kid. 2 set. 2015. Disponível em: . Acesso: 21 maio 2016.
HARDY, Phil (ed.). Science Fiction – The Aurum Film Encyclopedia. London: Aurum Press, 1991.
KAUFMAN, Lloyd. Make Your Own Damn Movie!: Secrets of a Renegade Director. New York: St. Martin’s Griffin: 2003.
MEHRING, Morgan. ‘Turbo Kid’ delivers small budget 80’s camp. 12 fev. 2016. Disponível em: <http://www.campustimes.org/2016/02/12/turbo-kid-delivers-small-budget-80s-camp/>. Acesso: 18 jul. 2017.
MOLGAARD, Matt. Turbo Kid (2015) Review. 25 maio 2016. Disponível em: <http://horrorfreaknews.com/turbo-kid-2015-review/5646#ixzz4CWrDWOzg>. Acesso: 21 maio 2016.
NICHOLLS, Peter. Fantastic cinema – An illustrated survey. London: Ebury Press, 1984.
PICHALOFF, Tony, PICHALOFF, Doug. Hollywood teen movies: the good, the bad & the forgotten. Australia: Bookpal, 2011.
REIS FILHO, Lúcio. Ecos do Passado: A recepção dos épicos de Homero em Final Fantasy IX. NEARCO – Revista Eletrônica de Antiguidade, ano VII, n. 2, Rio de Janeiro: Núcleo de Estudos da Antiguidade: UERJ, dez. 2014.
SATO, Cristiane A.. Japop – O poder da cultura pop japonesa. São Paulo: NSP-Hakkosha, 2007.
SCIRETTA, Peter. ‘Turbo Kid’ Is an Insane Post-Apocalyptic Adventure [Sundance 2015 Review]. 28 jan. 2015. Disponível em: <http://www.slashfilm.com/turbo-kid-review-sundance/>. Acesso: 21 maio 2016.
McCLOUD, Scott. Reinventando os quadrinhos. São Paulo: M. Books do Brasil, 2006.
SONTAG, Susan. Notes on “Camp” [1964] Disponível em: <https://monoskop.org/images/5/59/ Sontag_Susan_1964_Notes_on_Camp.pdf>. Acesso: 7 ago. 2016.
WOLF, Mark J. P.. The medium of the video game. 3 ed. Austin: University of Texas Press, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A aceitação do trabalho para a publicação implica a transferência de direitos do autor para a revista, sendo assegurada a ampla disseminação da informação.