A Comunicação nos movimentos de ocupação urbana

Entre memória e reconhecimento

Autores

  • Mariana Pitasse Fragoso Universidade Federal Fluminense

Resumo

Neste artigo refletimos sobre a comunicação produzida nos movimentos de ocupação urbana que têm como bandeira a luta pela moradia. Nosso objeto de estudo é a Ocupação Contestado, organizada pelas Brigadas Populares em São José, região metropolitana de Florianópolis, e a Ocupação 06 de abril de 2010, estruturada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em Niterói, no Rio de Janeiro. Nessas ocupações, inúmeros produtos de comunicação são desenvolvidos pelas organizações políticas que as estruturaram afim de apresentar os objetivos dos grupos, pedir socorro em momentos de emergência ou rememorar a trajetória das famílias que compõe os movimentos. Dessa maneira, pretende-se apresentar aqui algumas dessas estratégias de comunicação para discutir a maneira como são construídas, com base na memória e no reconhecimento.

Biografia do Autor

Mariana Pitasse Fragoso, Universidade Federal Fluminense

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal Fluminense (UFF), é mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano (PPGMC) e possui graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, ambos na mesma instituição. É também integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Antropologia do Direito e das Moralidades (GEPADIM), vinculado ao Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisas (NUFEP/PPGA/UFF), e colaboradora do jornal Brasil de Fato.

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Publicado

2019-09-29

Como Citar

Pitasse Fragoso, M. (2019). A Comunicação nos movimentos de ocupação urbana: Entre memória e reconhecimento. Passagens: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Comunicação Da Universidade Federal Do Ceará, 10(1), 138–153. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/passagens/article/view/42225

Edição

Seção

Dossiê Emerge