Foucault e a economia política
uma arqueologia sobre a governabilidade moderna
DOI:
https://doi.org/10.36517/psg.v15i3%20especial.93609Resumo
O objetivo deste artigo é apresentar parte dos apontamentos de Michel Foucault (1926-1984) em relação à história das ideias, com ênfase em suas circunspeções acerca da Economia Política. Tendo, como “ponto de partida” o seu método, denominado de “arqueologia”, Foucault mostra que durante o período entre os séculos XVII e XVIII (idade clássica) é possível observar a presença de uma “ordem das coisas”. Tal ordem diz respeito à interação entre as diferentes noções primárias de conhecimento, a partir das quais o desenvolvimento das ciências modernas, com destaque aqui para a Economia Política, se tornou possível. Essa observação possibilitou compreender o movimento entre essas formas primárias, assim como a sua manutenção no horizonte, a qual produziu um extrato material de conhecimento identificado como episteme. Por último, buscou-se ainda apresentar as diferenças básicas entre o método arqueológico e o método histórico convencional, além dos objetivos em torno de sua formulação e a sua recepção no meio científico.
PALAVRAS-CHAVE: Economia Política. Foucault. Riqueza. Teoria.
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