Pesquisa-intervenção e juventudes: enredando a produção de vidas marginais
Resumen
Este artigo objetiva discutir a pesquisa-intervenção para além da perspectiva metodológica, apostando em privilegiá-la como ferramenta analítica. Isso significa que a reflexão que aqui empreendemos reside na ênfase de uma postura ético-política preocupada com as problematizações dos efeitos das produções de conhecimentos empreendida pela ciência. Além disso, associamos esse debate à produção de uma juventude que é tomada como marginal. O referencial teórico que sustenta nossas argumentações se baseia na obra foucaultiana no campo da psicologia social.Descargas
Citas
Agamben, G. (2004). Estado de Exceção. São Paulo:
Boitempo. (Estado de Sítio).
Agamben, G. (2014). Homo Sacer I: o poder soberano e
a vida nua. Belo Horizonte: Editora UFMG.
(Humanitas).
Agamben, G. (2015). Meios sem fim: notas sobre a
política. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
(Filô/Agamben).
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988. Diário Oficial da União. Brasília, 1988.
Recuperado de
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/consti
tuicao.htm
Brasil. (2006). Lei 11.243 de 23 de agosto de 2006.
Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre
Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção
do uso indevido, atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas; estabelece
normas para repressão à produção não autorizada e
ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras
providências. Diário Oficial da União. Brasília.
Coimbra, C. M. B., Scheinvar, E., Ayres, L. S. M., &
Nascimento, M. L. (2005). Pivetes: uma singular
experimentação. Estudos e Pesquisas em Psicologia,
UERJ, 5(2), 130-135. Recuperado de
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v5n2/v5n2a13.pdf
Criolo. (2014). Duas de cinco. Convoque seu Buda.
Recuperado de
https://www.letras.mus.br/criolo-doido/duas-de-cinco/
Faustino, M., & Prado, F. Em “parceria” da Polícia Civil
com shopping, megaoperação prendeu 7. Campo
Grande News. Campo Grande – MS, 2015. Recuperado de
http://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/
em-parceria-da-policia-civil-com-shopping-megaopera
cao-prendeu-7
Foucault, M. (1988). História da Sexualidade I: a
vontade de saber. d. Rio de Janeiro: Edições Graal.
Foucault, M. (2005). Em defesa da sociedade: curso no
Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins
Fontes. (Coleção tópicos).
Foucault, M. (2008a). Segurança, Território, População:
curso dado no Collège de France (1977-1978). São
Paulo: Martins Fontes. (Coleção tópicos).
Foucault, M. (2008b). O nascimento da biopolítica: curso
dado no Collège de France (1978-1979). São Paulo:
Martins Fontes. (Coleção tópicos).
Foucault, M. (2013). A verdade e as formas jurídicas.
Rio de Janeiro: Nau.
Foucault, M. (2014). Do governo dos vivos. São Paulo:
Editora WMF Martins Fontes.
Galeano, G. B. (2017). Partiu rolezinho: juventude,
cidade, barbárie. (Dissertação de Mestrado). Campo
Grande, M.S., Universidade Católica Dom Bosco.
Lemos, F. C. S., Santos, A. E. S., & Franco, A. C. F.
(2015). A produção do adolescente autor de ato
infracional: algumas análises. Revista Adolescência e
Conflitualidade, (12), 163-187. Recuperado de
http://www.pgsskroton.com.br/seer/index.php/adolesc
encia/article/view/3218/2937
Machado, L. O. (2009). Tráfico de drogas ilícitas e
território: o caso do Brasil. In. L. O. Machado. La
economía de lãs drogas ilícitas: escenarios de
conflictos y derechos humanos (pp. 123-140).
Barcelo: Colectivo Maloka. Recuperado de
https://www.justica.gov.br/sua-seguranca/seguranca-p
ublica/analise-e-pesquisa/download/estudos/sjcvolum
e8/trafico_drogas_ilicitas_territorio_caso_brasil.pdf
Maraschin, C. (2004). Pesquisar e intervir. Psicologia &
Sociedade, 16(1 esp.), 98-107. Recuperado de
http://www.scielo.br/pdf/psoc/v16n1/v16n1a08.pdf
Pinheiro-Machado, R., & Scalco, L. M. (2014).
Rolezinhos: marcas, consumo e segregação no Brasil.
Revista de Estudos Culturais, 1, não
paginado.Recuperado de http://www.revistas.usp.br/revistaec/article/view/98372
/97108.
Rocha, M. L., & Aguiar, K. F. (2003).
Pesquisa-intervenção e a produção de novas
análises. Psicologia Ciência e Profissão, 23(4), 64-73.
Recuperado de
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/v23n4/v23n4a10.pdf
RS 21. (2013). Flash mob em shopping de Campo
Grande (MS). Recuperado de
https://www.rs21.com.br/noticias/destaque-pagina-ima
gens-menores/flash-mob-em-shopping-de-campo-gra
nde-ms/
Scisleski, A. (2010). Governando vidas matáveis: as
relações entre a saúde e a justiça dirigidas a jovens
em conflito com a lei (Tese de Doutorado). Programa
de Pós-graduação em Psicologia. Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Scisleski, A. C. C., Silva, J. L. C., Galeano, G. B.,
Caetano, C. L. C., & Bruno, B.S. (2013). Polícias em
saúde: quem tem medo de usuários de drogas? Rev.
Polis e Psique, 3(3), 106-124. Recuperado de
http://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view
/42333/28621
Scisleski, A. C. C., & Hüning, S. M. (2016). Imagens do
escuro: reflexões sobre subjetividades invisíveis. Ver.
Polis e Psique, 6(1), 8-25. Recuperado de
http://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view
/61374
Ueno, T. (2015). Operação aborda 2 mil pessoas nos
altos da Afonso Pena. Diário da Mídia, Campo
Grande, MS, 14 de dezembro de 2015. Recuperado
de
http://diariodamidia.com.br/noticias/geral/operacao-ab
orda-2-mil-pessoas-nos-altos-da-afonso-pena-3813
Young, Jock (2011). The Criminological Imagination.
Polity Press, Cambridge.