Quando o que não cessa de se escrever cessa de não se escrever
Mots-clés :
Trauma, significante, real, silêncio, fala.Résumé
Nessa conferência, o autor dá o seu testemunho do modo como se apresentou para ele uma das suas importantes contribuições à psicanálise contemporânea, o conceito de significante “siderante”3 e de como se deu a sua interlocução com Jacques Lacan a respeito da dimensão originária do simbólico e suas consequência para pensar o modo como o sujeito poderia reagir ao trauma a que é submetido em seu encontro com aquilo que “não cessa de se escrever”, o real. A partir dos desdobramentos de seu depoimento, argumenta que tal experiência traumática é estrutural. Ou seja, que ela nos mostra que “o que não cessa de não se escrever”, para além de qualquer cultura, é da ordem da experiência universal. Indaga, no entanto, o que seria necessário para que o sujeito saísse desse trauma, sendo tal pergunta fundamental para o desenlace de qualquer tratamento psicanalítico. Conclui que para que isso ocorra se faz necessário a ocorrência da de-sideração, que consistiria em encontrar o significante S1 através do qual “Isso cessa de não se escrever”.Téléchargements
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Comment citer
Didier-Weill, A. (2013). Quando o que não cessa de se escrever cessa de não se escrever. Revista De Psicologia, 3(2), 9–14. Consulté à l’adresse http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/114
Numéro
Rubrique
Artigos