Histórias de morte e luto: um estudo sócioantropológico da vivência da morte em um grupo operativo no CRAS
Mots-clés :
Morte, Luto, Construção social, Grupo operativoRésumé
O presente artigo inicia apresentando uma reflexão sócioantropológica sobre a relação saúde e doença, demonstrando a partirdesses indicadores que a morte e luto, os quais queremos destacar, podem ser lidos através de múltiplos impulsionadores e bases
epistemológicas. Aqui escolhemos a Antropologia e a Sociologia. Através da exposição de análises de textos dentro da abordagem
sócio-antropológica gostaríamos de reforçar a necessidade desse olhar multidisciplinar, destacando seu caráter enriquecedor e
clareador para o estudo da morte e do luto. Para tanto, nos propomos a narrar uma vivência em um grupo operativo numa unidade de
Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), onde o assunto “morte” surgiu como fator disparador de experiências passadas,
relacionadas a perdas e luto. A observação desse fenômeno coletivo nos instigou a refletir sobre a morte como uma construção social
ainda atrelada a aspectos negativos e de superação (luto) desafiadora, fora do âmbito de trabalho em saúde, necessariamente.
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