Avaliação da dor em crianças submetidas ao transplante de células-tronco hematopoéticas

Adriana Correa Sampaio; Nen Nalú Alves das Mercês; Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla; Márcia Helena de Souza Freire; Letícia Pontes

doi:10.15253/2175-6783.20192039961

Autores/as

Adriana Correa Sampaio Universidade Federal de Enfermagem https://orcid.org/0000-0003-1495-8183
Nen Nalú Alves das Mercês Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0001-5843-8329
Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla Universidade Estadual de Londrina https://orcid.org/0000-0001-8928-3366
Márcia Helena de Souza Freire Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0003-3941-3673
Letícia Pontes Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-6766-7550

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.20192039961

Palabras clave:

Enfermagem Pediátrica; Medição da Dor; Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas.

Resumen

Objetivo: avaliar a dor em crianças submetidas ao transplante de células-tronco hematopoéticas. Métodos: pesquisa longitudinal e analítica, com crianças internadas para transplante de células-tronco hematopoéticas, com escala Faces Pain Scale Revised, a cada quatro horas, do internamento à alta hospitalar, analisados com frequência absoluta/relativa e teste qui-quadrado. Resultados: nove crianças de quatro a nove anos de idade foram avaliadas, totalizando 1.095 avaliações, 23,4% relataram algum escore de dor; 38,9% em região hipofaríngea; 78,8%, dor moderada. O qui-quadrado mostrou significância entre escores de dor e semanas pós-transplante e existência da dor entre as crianças analisadas. Conclusão: embora a dor não tenha acometido grande proporção de crianças, as dores moderada e forte abrangeram cerca de 80,0% das queixas, ao longo do processo de transplante de células-tronco hematopoéticas. Desta forma, sugere-se que a avaliação da dor seja um dos sinais a serem inseridos nos protocolos das intervenções de enfermagem nesse contexto de cuidar.

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