Conhecimento sobre uso de medicamentos potencialmente perigosos entre enfermeiros da assistência hospitalar à saúde

Gilvan Oliveira dos  Santos; Anny Giselly Milhome da Costa  Farre; Ingrede Tatiane Serafim Santana; Hertaline Menezes do Nascimento  Rocha; Adriana Andrade  Carvalho; Gleyce Kelly de Brito Brasileiro Santos; Ana Liz Pereira de Matos

doi:10.15253/2175-6783.20202144466

Autores/as

Gilvan Oliveira dos Santos Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0001-7259-1944
Anny Giselly Milhome da Costa Farre Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-0676-4090
Ingrede Tatiane Serafim Santana Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-2980-6302
Hertaline Menezes do Nascimento Rocha Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-3592-898X
Adriana Andrade Carvalho Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0001-9739-3127
Gleyce Kelly de Brito Brasileiro Santos Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0003-4578-5799
Ana Liz Pereira de Matos Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0003-4584-5827

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.20202144466

Palabras clave:

Erros de Medicação; Lista de Medicamentos Potencialmente Inapropriados; Assistência Hospitalar; Segurança do Paciente.

Resumen

Objetivo: caracterizar o conhecimento sobre uso de medicamentos potencialmente perigosos entre enfermeiros da assistência hospitalar à saúde. Métodos: pesquisa quantitativa, descritiva-exploratória, com aplicação de questionário validado, traduzido e adaptado no Brasil, sobre medicamentos potencialmente perigosos, com 26 enfermeiros assistenciais de hospital universitário. Realizou-se análise estatística descritiva univariada e bivariada dos dados, por meio do Statistical Package for Social Science, versão 20. Consideraram-se como conhecimento suficiente escores ≥70% ou conhecimento insuficiente escores <70%. Resultados: no primeiro domínio do questionário, denominado Administração dos medicamentos, o percentual médio de acertos foi de 64,6%. No segundo domínio, Procedimentos clínicos, encontrou-se média de 53,7% de acertos. O uso dos eletrólitos, quimioterápicos e de insulina foram as principais fragilidades no saber dos profissionais. Conclusão: identificou-se conhecimento insuficiente sobre a administração e os procedimentos clínicos de medicamentos potencialmente perigosos entre os enfermeiros assistenciais hospitalares neste cenário.

Citas

Magalhães AMM, Kreling A, Chaves EHB, Pasin SS, Castilho BM. Medication administration – nursing workload and patient safety in clinical wards. Rev Bras Enferm. 2019; 72(1):183-9. doi: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0618

Oliveira JKA, Llapa-Rodriguez EO, Lobo IMF, Silva LSL, Godoy, Silva GG. Patient safety in nursing care during medication administration. Rev Latino-Am Enfermagem. 2018; 26:e3017. doi: https://doi.org/10.1590/1518-8345.2350.3017

Márquez-Hernández VV, Fuentes-Colmenero AL, Cañadas-Núñez F, Muzio M, Giannetta N, Gutiérrez-Puertas L. Factors related to medication errors in the preparation and administration of intravenous medication in the hospital environment. PLoS One. 2019; 14(7):e0220001. doi: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0220001

Wolf ZR, Hughes RG. Best practices to decrease infusion-associated medication errors. J Infus Nurs. 2019; 42(4):183-92. doi: http://dx.doi.org/10.1097/NAN.0000000000000329

Basile LC, Santos A, Stelzer LB, Alves RC, Fontes CMB, Borgato MH, et al. Incident analysis occurrence related to potentially dangerous medicines distributed in teaching hospital. Rev Gaúcha Enferm. 2019; 40(esp):e20180220. doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2019.20180220

Instituto para Práticas Seguras no uso de Medicamentos. Medicamentos potencialmente perigosos de uso hospitalar - lista atualizada 2019. Boletim ISMP Brasil [Internet]. 2019 [cited May 25, 2020]; 8(1). Available from: https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2019/02/BOLETIM-ISMP-FEVEREIRO-2019.pdf

Siqueira CL, Ferreira KM, Souza TC, Feldman LB. Feelings experienced by nursing teams after the occurrence of medication errors. Cogitare Enferm. 2016; 21(esp):1-10. doi: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v21i5.45411

Hsaio GY, Chen IJ, Yu S, Wei IL, Fang YY, Tang FI. Nurses’ knowledge of highalert medications: instrument development and validation. J Adv Nurs. 2010; 66(1):177-90. doi: https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2009.05164.x

Zanetti ACS, Gabriel CS, Bernardes A, Pereira LRL. Translation to Brazilian Portuguese and cultural adaptation of a questionnaire addressing high-alert medications. Rev Gaúcha Enferm. 2016; 37(3):e59200. doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2016.03.59200

Zyoud SH, Khaled SM, Kawasmi BM, Habeba AM, Hamadneh AT, Anabosi HH, et al. Knowledge about the administration and regulation of high alert medications among nurses in Palestine: a cross-sectional study. BMC Nurs. 2019; 18(11).doi: http://doi.org/10.1186/s12912-019-0336-0

Reeves S. Why we need interprofessional education to improve the delivery of safe and effective care. Interface Comunic Saúde Educ. 2016; 20(56):185-96. doi: https://doi.org/10.1590/1807-57622014.0092

Sampaio MRFB, Franco CS. Mercado de trabalho da enfermagem: aspectos gerais. Enferm Foco. 2016; 7(esp):35-62. doi: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2016.v7.nESP.700

Lavich CRP, Terra MG, Mell AL, Raddatz M, Arnemann CT. Permanent education actions of nurse facilitators at a nursing education centre. Rev Gaúcha Enferm. 2017; 38(1):e62261. doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.01.62261

Mieiro DB, Oliveira EBC, Fonseca REP, Mininel VA, Zem-Mascarenhas SH, Machado RC. Strategies to minimize medication erros in emergency units: an integrative review. Rev Bras Enferm. 2019; 72(Suppl 1):307-14. doi: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0658

Grissinger M. Paralyzed by mistakes - reassess the safety of neuromuscular blockers in your facility. P&T [Internet]. 2019 [cited June 26, 2020];44(3):91-107. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6385733/pdf/ptj4403091.pdf

Simonato BS, Teixeira GC, Rebecca ESW, Ross C, Silva LL. Infusão contínua versus intermitente de meropenem na prática clínica. Arq Cienc Saúde UNIPAR. 2017; 21(1):59-64. doi: https://doi.org/10.25110/arqsaude.v21i1.2017.5389

De las Peñas R, Escobar Y, Henao F, Blasco A, Rodríguez CA, Spanish Society for Medical Oncology. SEOM guidelines on hydroelectrolytic disorders. Clin Transl Oncol. 2014; 16:1051-9. doi: https://doi.org/10.1007/s12094-014-1234-2

Nguyen HT, Nguyen TD, Haaijer-Ruskamp FM, Taxis K. Errors in preparation and administration of insulin in two urban Vietnamese hospitals: an observational study. Nurs Res. 2014; 63(1):68-72. doi: https://doi.org/10.1097/NNR.0000000000000010

Guedes NAB, Melo LS, Santos FBO, Barbosa JAG. Complications of the subcutaneous route in the infusion of medications and solutions in palliative care. Rev Rene. 2019; 20:e40933. doi: https://doi.org/10.15253/2175-6783.20192040933